A Campanha "Faça Bonito" Proteja nossas crianças e adolescentes em alusão ao dia 18 de Maio: Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de crianças e adolescentes continua no município de Currais Novos. Segue a programação para a semana. Participe!
domingo, 17 de maio de 2015
IV Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Currais Novos
O Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Currais Novos-COMADE, no uso de suas atribuições, convida a todos para participar da IV Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, no dia 20 de Maio do Ano em Curso, no espaço físicos do Auditório do CDL - Currais Novos. Segue Programação
Sua Participação é muito importante para nós.
Ninguém acerta Mega-Sena e prêmio acumula em R$ 30 milhões
Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 1.705 da Mega-Sena realizado neste sábado (16), na cidade de Governador Lidemberg (ES). O próximo sorteio da loteria, que será realizado na quarta-feira (20), terá prêmio acumulado em R$ 30 milhões, aproximadamente.
Veja as dezenas sorteadas: 25 - 27 - 29 - 37 - 50- 51.
A quina teve 60 apostas ganhadoras, que levaram prêmio de R$ 52.107,79 cada uma. Outros 6.095 bilhetes acertam a quarta e levaram R$ 732,79 cada.
Para apostar
A Caixa Econômica Federal faz os sorteios da Mega-Sena duas vezes por semana, às quartas-feiras e aos sábados. As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. A aposta mínima custa R$ 2,50.
Ex-goleiro do São Paulo que ficou tetraplégico se torna velejador paraolímpico
Marinalva e Bruno na Baía de Guanabara, que receberá
as regatas da vela em 2016
Chegou as categorias de base do São Paulo Futebol Clube ainda bem jovem, em 1998, sendo considerado uma das grandes promessas para o futebol brasileiro no futuro. O jovem goleiro foi convocado diversas vezes para as categorias de base da Seleção Brasileira, inclusive participando da conquista da Copa do Mundo de Futebol Sub-17 em 2003. Tudo isso antes mesmo de se tornar profissional, o que aconteceu em 2005, no próprio São Paulo. Neste ano o jogador foi ainda convocado para o Copa do Mundo de Futebol Sub-20. Em 2006 Bruno era o terceiro goleiro do São Paulo, e muitos já o consideravam o substituto de Rogério Ceni nos próximos anos.
Em 11 de Agosto de 2006, Bruno sofreu um acidente automobilístico enquanto dirigia um veículo na Rodovia Régis Bittencourt. Além dele, estavam no carro o quarto goleiro do São Paulo, Weverson Eron Maldonado Saffiotti, e as jogadoras de Vôlei do Finasa/Osasco Natália Lani Sena Manfrim, Paula Carbonari Gomes do Monte e Clarice Benício Peixoto. O acidente, no qual não se sabe a causa, acabou resultando na morte de Weverson e de Natália, e Bruno acabou tendo um gravíssimo deslocamento na coluna, lhe deixando tetraplégico, acabando precocemente assim com a sua carreira.
Bruno Landgraf e Marinalva de Almeida no Clube Naval, em Niterói
Desde 2009, Bruno veleja duas vezes por semana no clube da Associação dos Servidores do Banco Central (ASBAC), localizado na represa de Guarapiranga, Região Metropolitana de São Paulo.
Acompanhado do pai Luiz, Bruno procurou o ASBAC e a primeira vez deu aos integrantes do clube a quase certeza de que não haveria outra. O dia estava feio, a chuva batia contra seu corpo e a ausência de movimento de tronco tornava necessária a presença de alguém que servisse como suporte no barco adaptado. Bruno precisa da ajuda de equipe e pai quando sai da cadeira de rodas para o barco. Lá dentro, é o capitão. O timoneiro. É ele quem decide os rumos do novo veículo de trabalho.
Em Julho de 2011, conquistou no Mundial, que reuniu os melhores velejadores com deficiência do mundo, em Weymouth, na Inglaterra a inédita vaga para Londres 2012 na classe Skud 18.
Infraero e Anac fazem teste para elaborar padrão de inspeção aos usuários de cães-guia
O desafio de adotar procedimentos uniformes em todos os aeroportos brasileiros está em equilibrar a segurança e a facilitação do usuário
Um treinamento para a inspeção de passageiros usuários de cães-guia foi realizado no laboratório da Infraero, no Aeroporto de Brasília. A atividade organizada pela empresa pública serviu para reunir subsídios para elaboração das regras de inspeção destes passageiros em todos os aeroportos brasileiros, e contou com a presença de técnicos da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), que trata das políticas de acessibilidade para as pessoas com deficiência, da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) e de um treinador e um instrutor de cães-guia.
A inspeção é fase de revista, antes do embarque, em que o passageiro passa pelo pórtico de raio x e, se necessário, pela vistoria personalizada para a sua segurança e da comunidade aeroportuária.
“No primeiro mandado da presidenta Dilma Rousseff, iniciamos a formação de profissionais e o treinamento de cães-guia no âmbito do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite. Então foi muito importante atender ao convite da Infraero para aprimorar o atendimento das pessoas cegas que já utilizam e as que passarão a utilizar os cães-guia nos aeroportos brasileiros”, afirmou o secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, da SDH/PR.
O superintendente de Segurança Aeroportuária da Infraero, Álvaro Luiz Miranda Costa, destacou a realização da Olimpíada e da Paraolimpíada, já no próximo ano, no Rio de Janeiro, quando está prevista a chegada de milhares de atletas, muitos com deficiência visual e usuários de cães-guia.
“Com a necessidade de regulamentar a inspeção destes passageiros, a Infraero entendeu que este é o momento de especificar uma regulamentação com maiores detalhes, envolvendo todos estas instituições parceiras para que saia daqui do nosso laboratório os subsídios para a elaboração deste procedimento”, explicou Miranda.
Padronizar respeitando as diferenças
Para o especialista em Regulação de Aviação Civil da Anac, Luiz Fernando Pimenta, o desafio de adotar procedimentos uniformes em todos os aeroportos brasileiros está em equilibrar a segurança e a facilitação do usuário. “A ideia de desenvolver um regulamento é sempre de facilitar a vida do passageiro e garantir a segurança da aviação, por isso estamos ouvindo todas as áreas técnicas”.
O tipo de treinamento dos cães-guia, oriundos de diferentes escolas e as peculiaridades da relação entre o usuário e o animal devem ser levados em conta, segundo o instrutor de Cães-Guia do Corpo de Bombeiros do Governo do Distrito Federal, Franklin Amorim. “Nossa orientação é que tenhamos opções de procedimento e que seja feita uma abordagem ao utilizador, perguntando qual deles é o mais adequado para a sua inspeção”, explicou.
Política pública e aumento da demanda
O treinador de cães-guia, Leonardo Goulart Nunes, é um dos cinco alunos do Centro Tecnológico Cães-Guia do Instituto Federal Catarinense – Câmpus Camboriú, o primeiro de sete centros do governo federal em funcionamento e que serão responsáveis pelo aumento do uso de cães-guia em todo o Brasil e, consequentemente, nos aeroportos. Atualmente, estima-se que existem cerca de 80 cães trabalhando no país. “É muito importante o que fizemos hoje para que os usuários sejam tratados de acordo com os seus direitos e com respeito aos animais”, afirmou Leonardo, que será o instrutor do Centro Tecnológico Cães-Guia de Urutaí/GO.
Para o treinamento, Leonardo foi acompanhado do cão Darwin, da raça Flat Coated Retriever, que está em fase de treinamento em Camboriú junto a outros 19 cães. Os outros centros estão em construção nos municípios de Alegre/ES, Limoeiro do Norte/CE, Manaus/AM, Muzambinho/MG, São Cristóvão/SE e Urutaí/GO.
Fonte: Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência
“Em matéria de calçadas, Brasil engatinha”, diz Mara Gabrilli sobre acessibilidade
Trinta de abril foi o Dia Mundial da Acessibilidade. Um tema que não é prioritário nas políticas públicas, mesmo nos países mais avançados.
Sair de casa para ir à padaria, comprar o jornal, ir ao cinema, jantar com os amigos, ver o show do cantor favorito ou curtir uma exposição, tuudo isso parece fácil, simples, mas não pra todo mundo. De cadeira de rodas, por exemplo, dependendo da cidade em que vivemos, sair é um verdadeiro combate.
Na Europa, as principais capitais são bem estruturadas para receber pessoas com necessidades especiais, mas também têm limites graves como, por exemplo, os metrôs de Paris, que são inviáveis para os cadeirantes.
Acessibilidade no Brasil
A deputada Mara Gabrilli, primeira tetraplégica a ocupar um cargo federal, é uma militante incansável, responsável pela Lei de Acessibilidade em São Paulo, que obriga os comerciantes a regularizar os estabelecimentos, permitindo o acesso e proteção de crianças, adolescentes, idosos e pessoas com necessidades especiais.
Ela acha que nos últimos dez anos, quando foi criada a primeira secretaria da pessoa com deficiência no Brasil, o país avançou em políticas públicas para inclusão e para as pessoas com deficiência. “O Brasil tem um dos ordenamentos jurídicos mais ricos do mundo no que diz respeito às pessoas com deficiência, mas ainda há muitos caminhos a percorrer e preconceitos a derrubar, preconceitos da iniciativa privada, do terceiro setor, das iniciativas individuais da sociedade e do setor público”, diz Mara.
O Brasil não tem nenhuma cidade modelo em termos de acessibilidade, mas vale destacar alguns locais que investiram na iniciativa.
“Existe uma cidade bem interessante, a cidade de Socorro, no interior de São Paulo, que tem uma vocação para o esporte radical das pessoas com deficiência”, diz Mara, explicanqo que por este motivo as pousadas os hotéis, os restaurantes, acabaram se adequando. “Também não dá para dizer que a cidade é 100% acessível, mas tem características bem bacanas que vale a pena conhecer. Além de Socorro, temos pequenas cidades e outras maiores como, por exemplo, Uberlândia, no Triângulo Mineiro, que foi a primeira a ter uma frota completa de ônibus para atender passageiros com necessidades especiais. Mas também não dá pra dizer que é uma cidade modelo”, observa.
As calçadas são fundamentais para as pessoas que precisam de acessibilidade especial. Mara Gabrilli sorri ao falar do estado das calçadas brasileiras. “Em matéria de calçada, o Brasil ainda engatinha e engatinha caindo. Não tem nenhuma cidade que a gente possa dizer que é modelo. São Paulo tem alguns pontos onde quem vem do interior ou de outros estados, usando uma cadeira de rodas, um cego, ou alguém que usa maletas, fica maravilhado. Mas São Paulo é muito grande, e do mesmo jeito que a gente tem pontos extremamente acessíveis, você vai na periferia e não tem nada…”, conclui Mara Gabrilli.
A arte de vivenciar as necessidades especiais
O acesso inserido na vida cotidiana é um tema que vem despertando interesse em outros campos. Um exemplo é o escritório de cenografia e conteúdo Folguedo, sediado no Rio de Janeiro, que apresentou recentemente na Casa da Ciência a exposição “Cidade Acessível” em que os visitantes se colocaram na situação vivida por cadeirantes, cegos, idosos, surdos ou velhos.
Leonardo Bumgarten de Freitas, um dos sócios do escritório, fala sobre a mostra. ” A ideia é criar essa sensibilização nas pessoas, essa consciência. A gente entende que se você vive uma situação, tem muito mais possibilidade de incorporar isso de uma forma verdadeira, então, se você passar pela dificuldade, óbvio que uma dificuldade controlada num ambiente seguro,você vai entender quem tem uma dificuldade grande; e quando vai para o espaço real da cidade consegue imaginar o cotidiano dessas pessoas. E não é só na questão do cadeirante, na questão da deficiência, mas acho que numa questão mais ampla da sensibilidade para todos, de fato; entender que todos têm uma necessidade – temporária, de maior ou menor grau -, na coisa de enxergar, de conseguir apertar um botão, ouvir informação, se localizar…Há uma série de questões envolvidas além do circular, além do andar”, reflete Leonardo.
Na mostra Cidade Acessível os visitantes foram convidados a experimentar, vivenciar, se colocar no lugar do outro, escolhendo restrições e barreiras como, por exemplo, cobrir os olhos com uma faixa, andar de cadeira de rodas e outras opções.
Blogs
A solidariedade entre os próprios necessitados de acesso especial também contribui para facilitar o cotidiano. Em diversos blogs, cadeirantes contam suas experiências de viagens, dão dicas de locais de lazer equipados para recebê-los, informam leis e direitos e as última novidades em acessórios como capas para cadeiras de rodas ou bengalas eletrônicas.
Fonte: EBC
Tetraplégico relata constrangimento para embarcar em voo da LAN ao Rio
Felipe Esteves precisou ser carregado por amigos para sair do avião
Um homem tetraplégico passou por constrangimentos para ser acomodado em um voo da LAN, que saía de Santiago, no Chile, para o Rio de Janeiro, no fim de março. Felipe Esteves informou à companhia aérea ao comprar a passagem que era deficiente físico. No entanto, não foi colocado em assento especial, como determina resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Funcionários da companhia também não o acompanharam ao interior do avião e ele precisou se locomover com o auxílio de amigos. Houve discussão entre tripulação e acompanhantes de Felipe.
De acordo com a ANAC, Passageiros com Necessidade de Assistência Especial (PNAE) devem ser acomodados em assentos com espaço extra, que costumam ficar na primeira fileira da aeronave. No entanto, quando o cadeirante chegou ao aeroporto, foi acomodado na quarta fileira.
“O deficiente físico é mais propenso a ter trombose. Normalmente tem uma circulação mais prejudicada. É importante que o deficiente tenha um assento com espaço maior, para que possa dar uma esticada na perna. Não queria ir para a fileira para ler um jornal diferente, comer um biscoito mais chique, era por necessidade”, explicou Felipe, que foi a Santigo para apresentar dois artigos acadêmicos que redigiu junto com colegas e professores do curso de mestrado em administração, finalizado em março de 2015.
Segundo ele, o constrangimento começou já no voo de ida. Quando ligou para a companhia aérea para retificar que era deficiente físico, um atendente afirmou que o voo não teria distinção de classe. Mas as três primeiras fileiras da aeronave eram da classe “Econômica Premium” e a tripulação o impediu de sentar ali.
Já no Chile, Felipe não conseguiu contato com o telefone internacional da companhia para prevenir o mesmo problema no voo de volta. Em vão. Ao entrar no avião, foi colocado novamente na primeira fileira da classe econômica, a quarta do avião, sem espaço extra. Em nenhum dos dois voos o cadeirante foi acompanhado por um funcionário da companhia do balcão até seu assento no avião, como também determina a ANAC.
“Eu já compro duas passagens a mais porque sei que vou precisar dessas pessoas (um enfermeiro e um amigo) para me ajudarem. Se o avião virar para frente, eles têm que me segurar. Eu sabia que poderia ter esse tipo de problema porque a companhia não está apta”, explica ele.
Na chegada ao Brasil, houve discussão entre a família de Felipe e a tripulação por causa de sua saída do avião. A irmã dele fez fotos da situação e uma aeromoça teria tentado pegar o telefone da mão dela. “Esperamos todo mundo sair. O chão da aeronave estava molhado por causa da chuva. O comandante saiu da cabine e falou que teríamos que sair com o chão molhado. Mas nós falamos que não iríamos, porque eu tenho 1,83 de altura, sou pesado e poderiam escorregar. Demoraram para enxugar”, contou.
Procurada pelo G1, a LAN lamentou o episódio e afirmou que prestou esclarecimentos ao cliente. A empresa e a brasileira TAM se fundiram em 2012 para formar a LATAN. Mas ambas ainda voam separadamente, apesar de fazerem parte do mesmo grupo. A TAM responde pela LAN no Brasil.
Acidente cirúrgico
Juliana Esteves, irmã de Felipe, chegou a criar uma campanha em uma rede social como forma de protesto, indignada com o episódio. Até esta quarta-feira, a foto postada por ela foi compartilhada 506 vezes.
Felipe ficou tetraplégico após realizar uma cirurgia para reparar o deslocamento de duas vértebras, em 2000. Ele era lutador de jiu-jitsu e as lesionou em um treino, do qual saiu ainda mexendo braços e pernas.
Fonte: G1
Comitê vê evolução da acessibilidade no Rio: “Não vamos passar vergonha”
Comitê 2016 promove palestras sobre acessibilidade para operários do Parque Olímpico
Tema recorrente nas discussões de legado dos Jogos de 2016, a acessibilidade entrou novamente em pauta em um briefing realizado pelo Comitê Organizador do Rio de Janeiro nesta segunda-feira. Diante de questionamentos sobre a capacidade da cidade olímpica estar preparada para atender às demandas de pessoas que possuem algum tipo de deficiência – volume que crescerá exponencialmente durante das Paralimpíadas, a gerente de Integração Paralímpica do Comitê Rio 2016 mostrou-se realista, mas garantiu que a sede brasileira não fará feio diante do mundo.
– O Rio 2016 tem trabalhado com os diferentes níveis de governo, com a prefeitura, com o estado, para tornar a cidade mais acessível. A gente sabe que não vai ser 100% acessível em 2016. Nenhuma cidade do mundo consegue melhorar tanto em nove anos, que é o tempo que a gente tem de processo dos Jogos, mas a gente tem trabalhado incansavelmente. Nunca se falou tanto sobre acessibilidade. Os Jogos Paralímpicos são um grande catalisador para essa melhoria da cidade. Eu tenho certeza que a gente não vai passar vergonha. A cidade está melhorando e as pessoas vão poder circular pela cidade, mas com certeza a gente não é utópico e sabe que vai ter muito a melhorar. O que a gente espera é que os Jogos Paralímpicos deixem como legado essa continuação de melhoria da acessibilidade na cidade.
Em março deste ano, o ministro do Esporte, George Hilton, e a Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti discutiram o tema em um encontro em Brasília. De acordo com um levantamento 102 das instalações que se candidataram a receber delegações estrangeiras para a aclimatação para as Paralimpíadas precisariam de obras de adequação para receberem pessoas com deficiência.
Longe de ficar surpresa com esses números, Mariana Mello destacou que essas reformas são uma das várias formas de legado das Paralimpíadas, ampliando inclusive os benefícios do evento para outras cidades brasileiras, não limitando-os apenas ao Rio de Janeiro.
– A gente acredita que os Jogos estão ajudando essas instalações a se reformarem. Porque se elas querem receber delegações paralímpicas elas tem que atender determinados requerimentos. estão se transformando e fazendo obras. A gente sabia que teria dificuldade nessa área, mas acredita que pode ajudar a melhorar. Entendemos a melhoria dessas instalações em todo o Brasil e não só no Rio como um outro legado positivo dos Jogos.
Nesta segunda-feira, a inauguração de uma maquete tátil do Parque Olímpicorepresentou ainda outra vertente de acessibilidade dos Jogos. Com uma planta de 1,3m², a peça conta com miniaturas das nove arenas esportivas (Arenas Carioca 1,2 e 3, Arena do Futuro, Estádio Aquático, Centro de Tênis, Velódromo, Parque Aquático Maria Lenk e Arena da Barra), estão representados também o Centro de Imprensa (MPC), o Centro Internacional da Transmissão (IBC), o hotel de mídia e o Live Site, permitindo que as pessoas com deficiência visual entendam as dimensões e a arquitetura do principal local de competição de 2016.
Fonte: Globo Esporte
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