sábado, 11 de abril de 2015

Casal percorre o Brasil de carro, à procura de bons exemplos

Em quatro anos, Iara e Eduardo percorreram 225 mil quilômetros, procurando bons exemplos (Foto: Globo)
Em 2011, o casal Iara e Eduardo Xavier passaram por uma mudança de vida que poucas pessoas tiveram. Venderam todos os bens e, de carro, saíram de Divinópolis (MG) à procura de bons exemplos. Em quatro anos de expedição, percorreram 226 mil quilômetros por todo o país e visitaram 1.150 projetos sociais. Agora, os Caçadores de Bons Exemplos vão fazer um documentário com 50 desses projetos e ideias que conheceram.


Iara conta que iam descobrindo os projetos conforme chegavam nas cidades. O casal abordava pessoas nas ruas e perguntava se elas se lembravam de bons exemplos.

— As pessoas se assustavam. Elas estão acostumadas a se lembrar de coisas ruins. Mas acabavam pensando em um projeto. Aí, íamos atrás — recorda Iara.

O casal percorre o Brasil a bordo de um carro. Sobre o veículo está a barraca onde dormem. Eduardo comenta que vão parando em postos de gasolina. Além de um lugar para dormir, ainda conseguem usar a eletricidade para recarregar as baterias dos equipamentos que levam. Atualmente, vivem de doações feitas por pessoas que encontram na estrada ou por meio do site.

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Fonte: Programa Como Será?

Companhias aéreas têm de transportar, de forma gratuita, deficientes carentes

De acordo com especialistas em direito, é necessário ajustes na legislação que concede gratuidade ao transporte para pessoas com deficiência

Por Jomar Martins

O “passe livre”, que concede o transporte interestadual gratuito a pessoas portadoras de deficiência, comprovadamente carentes, não pode excluir os serviços aéreos. O entendimento é da 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que negou Apelação da Azul Linhas Aéreas, condenada a emitir bilhete de passagem a uma advogada paraplégica residente na cidade de Pelotas.

Em recurso à decisão de primeiro grau, a companhia argumentou que a Lei 8.899/94, que legaliza este benefício, excetua de suas disposições o transporte feito por via aérea. Ou seja, não existe regulamentação específica que obrigue a

s companhias de aviação a prestarem o serviço de forma gratuita aos portadores de necessidades especiais.

De forma didática, o relator, desembargador Luiz Roberto Imperatore de Assis Brasil, explicou que a Lei 8.899/94, em seu artigo 2º, prevê que cabe ao Poder Executivo regulamentá-la. E o decreto regulamentador, de número 3.691/00, por sua vez, diz o seguinte em seu artigo 2º: ‘‘O Ministro de Estado dos Transportes disciplinará, no prazo de até trinta dias, o disposto neste Decreto”. Como se percebe, discorreu no acórdão, a lei federal e seu decreto não especificam a modalidade de transporte. Logo, também não a excluem.

O panorama só ficou mais claro com a edição da Portaria Interministerial 003, editada em 10 de abril de 2001, que limitou o benefício aos modais rodoviário, ferroviário e aquaviário. Entretanto, segundo o relator, diante de regra benéfica, não cabe impor limitações não previstas pelo poder legislador. Isso é, deve-se cumprir a lei — no sentido estrito —, sem impor condições ou restrições não previstas.

Quanto à questão do equilíbrio financeiro, o relator citou precedente do Supremo Tribunal Federal, ao negar a suspensão de liminar que garantia dois assentos numa aeronave da Varig. Na época, o então ministro Joaquim Barbosa afirmou que: ‘‘Como os elementos constantes dos autos indicam o baixo potencial do benefício para onerar a empresa-requerente, aliados à constatação de que as empresas aéreas contam com outras formas de redução de custos ou de aumento dos lucros, não há comprovação, além de dúvida razoável, de que a decisão impugnada poderia tornar insustentável a exploração dos serviços de transporte aéreo de passageiros’’.

Assis Brasil citou também as razões expressas no voto vencido da ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça, nos autos do Recurso Especial 677.872-PR, julgado em 28 de junho de 2005: ‘‘Querer limitar a expressão ‘transporte coletivo interestadual’ aos transportes rodoviário, ferroviário e aquaviário, sem que a regulamentação possa incidir sobre os transportes aéreos, é fazer tábula rasa aos preceitos esculpidos na Constituição Federal, em especial aos direitos fundamentais nela relacionados”. O acórdão da 11ª Câmara Cível do TJ-RS foi lavrado na sessão do dia 1º de abril.

Clique aqui para ler a sentença.

Clique aqui para ler o acórdão.

Fonte: Conjur

Esporte: uma arma infalível no tratamento do Autismo

A OMS estima que no mundo todo há 70 milhões de pessoas com autismo. No Brasil, a estimativa é de dois milhões.


Dia 2 de abril, comemorou-se o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Apesar de ser uma data em que todos acolhem com muito carinho, muitos não sabem o que é essa síndrome e a importância do esporte em seu tratamento.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que no mundo todo há 70 milhões de pessoas com autismo. No Brasil, a estimativa é de dois milhões. Assim, ele é mais comum nas crianças do que se pode imaginar. Por isso, antes de tudo, pergunto: você sabe dizer o que é o Autismo? Pois bem, ele é um transtorno global de desenvolvimento marcado por três características fundamentais: Inabilidade para interagir socialmente; dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos e padrão de comportamento restritivo e repetitivo.

O grau de comprometimento é de intensidade variável: vai desde quadros mais leves, como a síndrome de Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental.

O esporte têm um valor fisiológico, porque contribui para o desenvolvimento do desempenho dos autistas, melhorando a autoestima

E qual a importância da prática esportiva para o autista? Segundo a profissional de Educação Física Shirley Amaral, as atividades proporcionam a melhora do relacionamento entre pessoas, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio, estimula a fala e o repertório motor. A criança que é tratada com esporte e não somente com medicamentos, pode ter uma evolução mais rápida e humana.

“O esporte têm um valor fisiológico, porque contribui para o desenvolvimento do desempenho dos deficientes, melhorando a autoestima. O desporto dá a possibilidade ao deficiente de demonstrar à sociedade e a si próprio que ser deficiente não significa ser inválido”, afirmou Shirley, que em Manaus coordena os Jogos Adaptados André Vidal de Araújo (Jaavas), voltado para Pessoas com Deficiência (PCDs), entre eles os autistas.

“Os Jaavas tem um propósito muito bonito, que é de integrar pais, alunos e professores através do esporte e de atividades lúdicas. E principalmente, o evento quer oferecer um momento diferente, de construção social e com situações inusitadas. Mas é importante dizer que os Jogos não são voltados para o rendimento esportivo dos alunos, mas sim para a valorização da qualidade de vida e descontração dos participantes”, afirmou a professora.

Atividades mais indicadas

Em 2006, no IX Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa, a professora Sonia Toyoshima revelou as atividades mais indicadas para os autistas realizarem. Através de um estudo com crianças e profissionais da área, ela identificou que todos aqueles esportes que dão suporte e desenvolvam as potencialidades motoras, físicas e emocionais com destaque as que proporcionam vencer as próprias dificuldades, são as mais apropriadas.

Todas as práticas esportivas de um modo geral irão auxiliar na autoestima, interação com outras pessoas, naautoconfiança e ampliará os meios de comunicação interpessoal.

Desta forma, a professora listou as seguintes atividades: correr, subir (escadas), lançar bolas ou objetos, atividades de equilíbrio, danças, caminhadas, rolar, saltar, sentar, levantar, deitar em diferentes posições, habilidades simples com bola e outras que possam ampliar os relacionamentos interpessoais, assim como as atividades de relaxamento.

Os materiais para essas atividades, segundo ela, devem ser de preferência densos com nexo real como: cadeiras, bancos, pneus de carro ou de bicicleta, barras de ginástica; cordas, materiais com indicações gráficas, fotografias,desenhos, notas, ou outras particulares que estão diretamente ligadas com os indivíduos autistas. O destaque enfatizado foi para o não desenvolvimento de atividades que façam os alunos se agitarem demasiadamente. Outra questão é para que o professor considere a medicação utilizada, pois a mesma interferirá na frequência, duração e intensidade do trabalho.

Todas as práticas esportivas de um modo geral irão auxiliar na autoestima, interação com outras pessoas, na autoconfiança e ampliará os meios de comunicação interpessoal. E que, em regra geral é necessário planificar situações curtas, interessantes e compatíveis com a cultura de cada comunidade. As atividades físicas a serem aplicadas não devem se concentrar no ensino de movimentos como fins em si, mas na utilidade de seu aprendizado para a obtenção de avanços tanto motores, quanto sociais.

As atividades físicas a serem aplicadas não devem se concentrar no ensino de movimentos como fins em si, mas na utilidade de seu aprendizadopara a obtenção de avanços tanto motores, quanto sociais.

O maior exemplo

Para aqueles que ainda duvidam que o esporte é um grande aliado no tratamento dos autistas, lembro aqui da história da Alana França, de apenas seis anos. Seus pais, Fabíola e Renato, assim que identificaram que a filha era portadora da síndrome, utilizaram a música como forma de estimular a pequena. Porém, não foram as notas musicais as responsáveis pela maior evolução da criança. Alana passou a interagir com o mundo através da ginástica artística.

Em casa, segundo os pais, a filha demonstra timidez; mas nas aulas ela corre, pula, dá cambalhota e não se contém de tanta felicidade. “A ginástica tem a particularidade de ser um esporte muito completo. Trabalha força, equilíbrio, flexibilidade. Pode ser daí o êxito com essas crianças. Eu tento trabalhar com elas do jeito que são, falando comigo, me abraçando ou não”, explica o professor de Alana, Rodrigo Brívio.

Ou seja, cara leitores, o que podemos concluir com todos esses aspectos e os leques que o esporte apresenta sobre o autismo, é que a deficiência pode sim ser transformada em potencial de superação, desde que a sociedade como um todo – amigos, familiares, vizinhos, desconhecidos – estejam inclinados a compreender e trabalhar para que cada “fraqueza” do ser humano possa ser transformada em pontos fortes e únicos para a humanidade. Basta um pouco de dedicação, conhecimento e amor.

Fonte: A Crítica

IFRN Currais Novos sediará provas da Olimpíada Brasileira de Informática

image_previewEste ano o IFRN no campus Currais Novos irá sediar as provas da XVII Olimpíada Brasileira de Informática (OBI 2015), que é uma iniciativa da SBC (Sociedade Brasileira de Computação) para motivar o interesse pela Computação e a Ciência em geral, nos níveis do ensino fundamental, ensino médio e 1º ano da graduação.
As inscrições, para quem deseja realizar as provas no campus do IFRN em Currais Novos, deverão ser feitas exclusivamente online através do formulário de inscrição disponível aqui 
As datas da 1ª fase das provas serão
Dia 08 de maio: Modalidade iniciação, Nível 1 (para alunos até o 7º ano do ensino fundamental), e Nível 2 (até o 9º ano).
Dia 29 de maio: Modalidade Programação, Nível júnior (para alunos do ensino fundamental), Nível 1 (para alunos até o 2º ano do ensino médio), Nível 2 (para alunos do 3º ano do ensino médio), e Modalidade Universitária (para alunos que cursam pela primeira vez o 1º ano de um curso de graduação).

Governo do Estado define como teto a aposentadoria no valor de R$ 4.600

As novas regras, que ainda serão apreciadas pelo governador Robinson Faria para, em seguida, serem encaminhadas para votação na Assembleia Legislativa, estipulam o teto de aposentadoria para os futuros servidores estaduais em R$ 4,6 mil, tomado como base o valor usado pelo Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS). Além disso, diminui de 22% para até 7,5% o percentual de contribuição patronal mensalmente repassado para o Instituto de Previdência do Rio Grande do Norte (Ipern), responsável pela quitação mensal das aposentadorias e pensões dos servidores estaduais.

As mudanças na Previdência Estadual, que deverão ser oficializadas até o fim deste mês, não atingirão, porém, os servidores atuais. Elas se aplicarão somente aos futuros servidores, aprovados em concurso público.

Política em Foco

Vamos ajudar a esse atleta



O atleta Claudio Richardson de Currais Novos recordista brasileiro e sul americano nos,  50.000m. Venho pelo presente solicitar de quem poder ajudar-lo com o apoio financeiro, nas outras provas o mesmo bancou suas despesas, porem no momento encontra - se impossibilitado para tal fim. Não é facil chegar a esse ponto de pedir, mas a persistência de se doar por um bom propósito é valido. A meta é a participação no IAAF RACE WALFING CHALLENCE, 01 de maio de 2015 em TAICANG-CHINA, o evento vai proporcionar a certificação do índice para participação nos JOGOS-PANAMERICANOS e dos XXXI nos JOGOS OLIMPICOS Rio de Janeiro. O valor somente das passagens que gira em torno de R$6.000,00, Natal-Xangai- Natal. Quem tiver interesse de ajudar dispomos do número do celular do mesmo (84) 9917-3071 ou conta corrente em favor Claudio Richardson Vitoria Campelo dos Santos, no Bradesco AG: 2131 CC: 6847-0.

Agradecemos antecipadamente a todos q possam ajudar, o pouco que você doar será muito importante para ele.