quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Projeto de apoio a crianças com microcefalia e autismo é criado pela Assembleia Legislativa do RN

Cuidar das pessoas. Essa é uma das missões da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, indo além do seu papel de legislar. É dentro deste propósito que a Casa irá lançar o projeto “Quebrando Mitos” para garantir direitos e apoio às famílias que fazem parte da parcela da população portadora de patologias, síndromes e transtornos do neurodesenvolvimento. A primeira ação vai acontecer na próxima segunda-feira (7), quando profissionais da saúde e da educação receberão capacitação sobre microcefalia e outras doenças.
“Atualmente o Rio Grande do Norte enfrenta um crescimento de casos de microcefalia, já encarados como epidemia diante do frequente aumento de diagnósticos. Outro fator relevante que estimulou o lançamento do programa é o autismo, que hoje pode ser diagnosticado precocemente e assim possível de minimizar os danos no desenvolvimento. Por isso, é importante poder discutir aos olhos da legislação, onde as pessoas devem ser amparadas pelo Estado”, disse o presidente da Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB).
O projeto tem previsão para acontecer durante dois anos e vai beneficiar crianças de 0 a 48 meses. A ação será levada para municípios do Rio Grande do Norte, contemplando assim as famílias que não podem deslocar-se aos grandes centros. “Há uma dificuldade de acesso a profissionais qualificados que visem um indivíduo integralizado na sociedade”, disse Helga Torquato, psicóloga e uma das coordenadoras do projeto.
No primeiro momento, a legislação americana, que é exemplo no que diz respeito aos direitos a portadores de deficiência, será analisada e poderá servir de base para a construção da legislação local. Na próxima segunda-feira (7), palestrantes de renome nacional ministrarão o Seminário para os profissionais envolvidos na ação, das 8h30 às 13h, no auditório da sede do Poder Legislativo.

IFRN oferta 1278 vagas para cursos técnicos subsequente e integrado ProEJA

O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) divulgou nessa terça-feira (01) os editais dos processos seletivos para cursos Técnicos Subsequentes (Edital 33/2016) e ProEJA (Edital 34/2016). São ofertadas um total de 1278 vagas, sendo 1168 para cursos subsequente e 116 para o ProEJA.


Os interessados devem se inscrever no período de 7 de novembro, a partir das 14h, a 21 de novembro, no site processoseletivo.ifrn.edu.br. A inscrição exige o pagamento de uma taxa de inscrição de R$ 20, que deve ser feita até o dia 22 de novembro, em qualquer agência bancária ou lotérica. Estudantes com renda familiar baixa que comprovem inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) podem solicitar a isenção do pagamento da taxa no período de 7 a 11 de novembro, também através do portal do candidato.

O processo seletivo para os cursos técnicos subsequentes e ProEJA é composto por uma prova objetiva de Português e Matemática e uma redação. A avaliação será aplicada no dia 11 de dezembro, das 8h às 12h. O local será informado através do cartão de inscrição, que deve ser acessado a partir do dia 2 de dezembro, no portal do candidato.

PORTAL IFRN

Concurso para Câmara de Currais Novos

Cresce a expectativa em Currais Novos pelo concurso público para a Câmara Municipal. Segundo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado junto ao Ministério Público, o Legislativo deve publicar ainda esse ano o edital para o certame.
Tramita naquela Casa o Projeto de Lei nº 99/2016, que preceitua os itens do concurso, como as vagas de nível médio e superior que incluem, dentre outras funções, vagas para ASG, técnico legislativo, procurador jurídico e jornalista.

1º Encontro Potiguar de Acessibilidade em Ambientes Culturais inscreve até o dia 10 de novembro

Descrição da Imagem: Cartaz em formato vertical formado por círculos concêntricos, situados mais à esquerda, os quais são cortados por linhas radiais que interagem, atravessam e sobrepõem dois retângulos verticais paralelos, situados à direita, revelando diversas formas geométricas em tons pastéis de laranja, verde, azul e cinza. Na parte superior do cartaz, em um retângulo horizontal translúcido, centralizado, lê-se “1º Encontro Potiguar de Acessibilidade em Ambientes Culturais, 22 e 23 de novembro de 2016 – UFRN”. Na parte central do cartaz, alinhado à direita, o texto: “ACESSIBILIDADE e… políticas culturais, produção cultural, livro e leitura, museus, audiovisual, práticas artísticas e acadêmicas”. Em um retângulo horizontal laranja, na parte inferior do cartaz, está escrito “300 vagas. Inscrição gratuita: goo.gl/MGV9JS. Informação: 3342-2270 (opção 6) programacontinuum@hotmail.com”. Logo abaixo, em um rodapé horizontal branco, as marcas dos promotores do evento: UFRN, Plano de Cultura da UFRN, Mais Cultura, Ministério da Cultura, Governo Federal; dos realizadores: Centro de Educação, SEDIS, CAENE, NAC, PROEX; e dos apoiadores: Pró-reitoria de Pós-Graduação, IFRN, ONG Olhares.
I ENCONTRO POTIGUAR DE ACESSIBILIDADE EM AMBIENTES CULTURAIS
22 e 23 de novembro de 2016 – Auditório da Reitoria/UFRN
PROMOÇÃO
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Plano de Cultura da UFRN/Mais Cultura
Ministério da Cultura
Ministério da Educação
Governo Federal

REALIZAÇÃO
Pró-Reitoria de Extensão
Núcleo de Arte e Cultura
Centro de Educação
Secretaria de Educação a Distância
Comissão Permanente de Apoio a Estudantes com Necessidades Educacionais Especiais

APOIO
Pró-Reitoria de Pós-Graduação
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN
Ong Olhares

APRESENTAÇÃO
Nem toda concepção de acesso contempla a acessibilidade. Em outros termos: toda acessibilidade implica em acesso, mas nem todo acesso abarca a acessibilidade. Essa nuance põe em evidência o caráter transversal e problematizador da acessibilidade como um campo de intervenção nas políticas públicas de democratização de bens, serviços e práticas sociais e culturais, procurando explicitar a perspectiva de participação das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida nas diversas esferas da sociedade.
Desta maneira, o fato de nos encontrarmos em torno da acessibilidade em ambientes culturais, permite-nos assumir, como pano de fundo o direito de todos de atuação, como leitores e produtores, de processos e artefatos culturais, cuja ênfase à participação das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida traduz a necessidade de problematizarmos as nossas concepções em relação ao outro e às construções simbólicas e espaciais que acolhem e provocam múltiplas interações  afetivas, estéticas e epistêmicas, a partir da perspectiva de ocupação e envolvimento por parte de um segmento social que, historicamente, procura sair da invisibilidade para se apropriar de lugares e espaços que, até então, não foram concebidos para acolhê-los como agentes partícipes, procurando desestabilizar o estigma do defeito, em favor da defesa de formas distintas de perceber, de se expressar, de conhecer e de viver.
Assim, a UFRN, por meio do seu Plano de Cultura, procura aglutinar experiências, estudos e práticas artísticas e acadêmicas em torno da acessibilidade, com intuito de estabelecer um contexto de diálogo entre professores, estudantes, pesquisadores, dirigentes, artistas e produtores culturais em favor da emergência (e consolidação) desta temática no contexto potiguar, considerando, inclusive, a necessidade de lutarmos pela preservação e ampliação das políticas educacionais e culturais para a toda a população brasileira, incluindo as pessoas com deficiência.
PROGRAMAÇÃO

DIA 22 DE NOVEMBRO (TERÇA)
LOCAL: AUDITÓRIO DA REITORIA – UFRN

MANHÃ
9h – Abertura
9h30m – Palestra: Acessibilidade e Políticas Culturais: de onde começamos e para onde vamos?
Patrícia Dorneles – UFRJ
Mediação: Teotônio Roque – Ong Olhares

10h30m -  Mesa Redonda: a produção cultural e a acessibilidade
Andreza Nóbrega – VouVer Acessibilidade/PE
Renata Silêncio  – IFRJ/RJ
Klistenes Braga – UECE/CE
Mediação: Carlos Eduardo – IFRN

TARDE
14h – Palestra: Livro, leitura e acessibilidade
Carla Mauch – Ong Mais Diferenças/SP
Mediação: Claudia Kranz – UFRN

16h -  Aula – Espetáculo: Quando a dança gira outros corpos
Anderson Leão – Gira Dança/RN
Mediação: Jefferson Fernandes – UFRN

NOITE
19h às 21h30min – [Pro]posições (minicurso, roda de conversa, oficina)



DIA 23 DE NOVEMBRO (QUARTA)
LOCAL: AUDITÓRIO DA REITORIA – UFRN

MANHÃ
8h30min – Palestra: Acessibilidade em Museus
Jeniffer Cuty – UFRGS
Mediação: Wani Fernandes – UFRN

10h – Mesa Redonda: A acessibilidade no contexto acadêmico da UFRN
Ricardo Lins – CAENE/UFRN
Jefferson Fernandes – CE/UFRN
Margareth – BCZM/UFRN
Mediação: Rita Magalhães – UFRN

TARDE
14h – Palestra: Audiodescrição e Audiovisual
Soraya Ferreira – UNB
Mediação: Jefferson Fernandes – UFRN

15h30min – Mesa Redonda:  projetos artístico-acadêmicos e as interfaces com a acessibilidade

Nara Salles – DEART/CCHLA/UFRN
Mayra Montenegro – DEART/CCHLA/UFRN
Catarina Shin – Escola de Música/UFRN
Elke Reidel – Escola de Música/UFRN
Teodora Alves – NAC/UFRN

17h – Apresentação da Banda Braille – EMUFRN/UFRN
NOITE
19h às 21h30min -  [Pro]posições (minicurso, roda de conversa, oficina)

Cadeira adaptada auxilia na inclusão de costureiras com necessidades especiais

Em uma máquina de costura comum, o pedal é um item essencial. Ou seja, uma pessoa portadora de necessidades especiais ou com problemas de mobilidade nas pernas fica impossibilitada de desenvolver essa habilidade profissional. Porém, graças a um projeto realizado no Campus Caicó, por meio do Programa Mulheres Mil, esta realidade pode ser transformada.
Para atender estas mulheres, o projeto utiliza a tecnologia desenvolvida na pesquisa intitulada "A máquina de costura como tecnologia assistida", desenvolvida em 2015 e 2016, coordenada pelo servidor Jorge Luiz Ferreira Rabelo. Ele produziu um dispositivo acoplado ao assento de uma cadeira ergonômica para a prática da costura e adaptada às necessidades das cadeirantes, possibilitando o acionamento da máquina, bem como o seu controle de aceleração e desaceleração.
Atualmente, duas mulheres cadeirantes usufruem da tecnologia no Curso de Costureiro, na modalidade presencial. “A cadeira é maravilhosa, com ela, faço a roupa que eu imaginar, sem sentir dores” relata Maria Salete, aluna do Programa Mulheres Mil, que neste ano teve um foco direcionado à acessibilidade de mulheres cadeirantes em situações de vulnerabilidade social.
A satisfação também se estende ao coordenador da pesquisa. “Esse dispositivo permite que as alunas possam cortar e costurar suas próprias roupas, assim como roupas para a família, oportunizando maior independência, elevação de sua autoestima e alternativa para uma nova fonte de renda”, afirma.