terça-feira, 2 de junho de 2015

Samsung lança concurso de aplicativos com foco em pessoas com deficiência


A Samsung, em parceria com a União Internacional de Telecomunicações (UIT), lança a primeira edição da Competição de Aplicativos de Acessibilidade. A iniciativa tem como foco principal o desenvolvimento de soluções inovadoras e criativas, na plataforma Android, para beneficiar pessoas com deficiência.

A ideia é criar soluções para trazer mais inserção e interação social, conforto e qualidade de vida à rotina diária dessas pessoas, por meio de tecnologias móveis. O concurso tem o apoio do Samsung Instituto de Desenvolvimento para a Informática (SIDI), que também fará parte da comissão julgadora.

Para participar do concurso, o candidato deve submeter uma ideia de solução móvel voltada para a acessibilidade ou informações sobre uma solução que já tenha sido desenvolvida. Serão aceitas inscrições individuais e em equipe por meio da página oficial inscritas até 5 de junho de 2015.

Os participantes inscritos terão até 13 de julho de 2015 para apresentar a sua proposta usando o modelo de documento disponível na página web do Concurso, junto com materiais adicionais. As soluções serão analisadas pela comissão julgadora, que será constituída por representantes da UIT e da Samsung e também de especialistas nas várias áreas relativas a produtos e serviços móveis, representantes de organizações de apoio a pessoas com deficiência e também por convidados especiais.

A UIT premiará o vencedor ou dois membros da equipe vencedora com uma bolsa para participar do evento regional UIT Regional de Eventos Accessible Americas II: Information and Communication to ALL, que será organizada na Colômbia, a partir em novembro de 2015. Para outras informações, visite o site oficial.

Fonte: Mundo Bit

Mais de 5 mil eleitores tem seus títulos cancelados no RN

Eleitores que não compareceram às urnas nas três últimas eleições e não regularizaram sua situação junto à justiça eleitoral ou tem dúvidas quanto a sua situação, podem acessar o site do TRE-RN (http://www.tre-rn.jus.br/) e consultar sua situação.

O cancelamento ocorreu depois de passado o prazo de 60 dias para que, os eleitores passíveis de terem o documento cancelado pudessem regularizar a situação perante a Justiça Eleitoral.

No Rio Grande do Norte foram cancelados 5.560 títulos, levando-se em consideração a regra de que cada turno é uma eleição. Para saber se o documento foi cancelado, basta acessar o link “situação eleitoral”, no espaço “serviços ao eleitor”, disponível nos sítios eletrônicos da Justiça Eleitoral.

O cancelamento do título eleitoral provoca uma série de consequências, como impedir a obtenção de passaporte e carteira de identidade, o recebimento de salário de função ou emprego público, e a tomada de alguns tipos de empréstimos. A ausência de registro também pode dificultar matrícula em instituições de ensino e a nomeação em concurso público.

Para reverter esse quadro e regularizar o título eleitoral, o eleitor deverá comparecer, pessoalmente, ao cartório eleitoral de sua inscrição ou, em caso de mudança de endereço, no cartório eleitoral ao qual pertença sua residência. Ele deverá levar um documento de identidade, exceto o novo modelo de passaporte por não conter dados de filiação, e, se possuir, apresentar o título eleitoral e os comprovantes de justificativa de ausência em cada turno das eleições, além de comprovante de residência.

A regularização não é necessária para eleitores com menos de 18 anos ou com mais de 70, para os quais o voto é facultativo. Pessoas com deficiência e que têm dificuldade de cumprir as obrigações eleitorais também não terão o título suspenso.

SEAPAC e Famílias de Currais Novos conquistam tecnologias sociais de convivência com o Semiárido

Construção de canteiros de hortaliças 2014 (17)


Uma celebração em ação de graças marcará inauguração de 164 tecnologias sociais da segunda água (P1+2), na próxima sexta-feira (05), às 19 horas, no Espaço Cultural Mizael Gomes, da comunidade São Luiz, no município de Currais Novos. São 164 famílias que conquistaram cisternas calçadão, cisternas de enxurrada, barreiros trincheira e barragens subterrâneas destinadas a captar e armazenar água para a produção de alimentos e criação de pequenos animais. As tecnologias foram construídas pelo Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC) com recursos do contrato envolvendo o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), a Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC), da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil) e o SEAPAC.


A missa será presidida pelo Bispo de Caicó, Dom Antônio Carlos Cruz Santos e concelebrada pelo vigário geral da Diocese e pároco de São Francisco de Assis, padre Welson Rodrigues do Nascimento, e pelo vigário episcopal para as Pastorais Sociais da Diocese de Caicó, padre Ivanoff da Costa Pereira. No final da celebração, Dom Antônio Carlos dará a bênção das tecnologias sociais. Haverá um momento solene, com composição da mesa, com presença de autoridades e representantes da Comissão Municipal e das famílias que conquistaram as tecnologias de convivência com o Semiárido. Depois dos pronunciamentos, haverá um jantar partilhado e festa, com forró pé-de-serra, animado pelo sanfoneiro Rodolfo Lopes.

Prefeitura de Currais Novos convoca aprovados em concurso para Professor

Através de Edital, a Prefeitura Municipal de Currais Novos/RN, convoca o (s) candidato (s) abaixo relacionado (s), aprovado (s) e classificado (s) no Concurso Público Municipal, realizado em 13 de dezembro de 2009, HOMOLOGADO através da Portaria nº 0146, de 25 de janeiro de 2010,publicado no Diário Oficial do Município em 26 de janeiro de 2010, a comparecer a SecretariaMunicipal de Administração – Subcoordenadoria de Recursos Humanos, situada na Rua TeotônioFreire -Terminal Rodoviário – 1º Andar – 3º Bloco, Bairro Santa Maria Gorete, Currais Novos/RN,no horário das 08:00 as 12:00 horas, no prazo de 05 dias úteis, contados da publicação.
O candidato que não comparecer no prazo determinado, será automaticamente desclassificado.
São eles:
Valderi de Macêdo Coutinho Filho
Patrícia Daliane Bezerra de Oliveira
Fonte: Diário Oficial do Município de Currais Novos   

Cidades potiguares vencem Dia do Desafio 2015

O Rio Grande do Norte foi campeão absoluto do Dia do Desafio 2015 – evento realizado simultaneamente em mais de 23 países na última quarta-feira (27/05) com o intuito de estimular a prática de exercícios. As três cidades potiguares participantes venceram a competição saudável:
Caicó, tetracampeã, mobilizou 77,23%, enquanto sua rival, Aquiraz (CE), movimentou 11,84%; Currais Novos movimentou 90%, frente aos 0,35% da cidade de La Unión (El Salvador); e Mossoró conquistou o bicampeonato, arrebanhando 54.55% da população, ao passo que sua adversária, Barinas (Venezuela), conseguiu mobilizar 16,61%.
Cerca de 20 milhões de pessoas participaram este ano do Dia do Desafio em todo o mundo. O projeto está em sua 21ª edição no Brasil e, no Rio Grande do Norte, no 4º ano. Realizado pelo Sistema Fecomércio, por meio do Serviço Social do Comércio (Sesc RN), o Dia do Desafio recebeu o suporte das prefeituras municipais.

Vilton empossa os novos secretários

Na manhã desta terça-feira (02), em seu gabinete, o prefeito Vilton Cunha empossou os novos titulares da Assistência Social, da Infraestrutura e Serviços Urbanos, da Controladoria e da Procuradoria do Município.
Secretários, auxiliares da gestão e a imprensa estiveram presentes.
O advogado Caio Bezerra (Procuradoria) e o Construtor Expedito Lima Júnior (Infraestrutura)
Psicóloga Morgana Lins (SEMTHAS) e a Administradora Maria Luiza Cortez (Control)
O vereador Eugênio Lins, a primeira dama Ana Maria Furtado, o vice-prefeito João Gustavo e a ex-primeira dama Terezinha Lins prestigiaram o ato de posse.
Fonte: ASSECOM

Prefeito pediu trabalho de articulação dos novos secretários


Vilton pediu aos novos secretários que se articulem com suas equipes para desenvolverem um trabalho a favor de Currais Novos. “Temos uma administração honesta e que atende a demanda da população, e é necessário que todos tenham boa vontade para cumprir suas obrigações”, disse. Para o vice-prefeito João Gustavo, os novos secretários terão um grande desafio em substituir os antecessores. “Tenham empenho, dedicação e colaboração com as ações que irão desenvolver”, disse João. A solenidade contou com a presença da primeira dama Ana Maria Furtado, do vereador Eugênio Lins, dos secretários Aparecida Medeiros (Educação), Luziane Guimarães (Gabinete Municipal), Daniel Gustavo (Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente), dos coordenadores Fábia Lira (SEMEC), Donato Aprígio (SEMOSU), Socorro Góes (SEMTUR), do presidente da Fundação Cultural “José Bezerra Gomes”, Ronaldo Gomes, Risolane Ferreira (Agente de Desenvolvimento Local), da ex-primeira dama Terezinha Lins, além de familiares dos novos secretários e da imprensa.
PERFIL
Morgana Kênia Andrade de Barros Lins (SEMTHAS): Formada em psicologia pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), é especialista em terapia cognitiva-comportamental e em saúde pública.
Expedito Araújo de Lima Júnior (SEMOSU):Administrador de empresas, é técnico de edificações e segurança do trabalho, e tem experiência em projetos e obras há 20 anos.
Caio Túlio Dantas Bezerra (Procuradoria): Formado em Direito pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), tem especialização em direito administrativo e administração pública, e tem experiência jurídica nas procuradorias dos municípios de Acari, Florânia e Carnaúba dos Dantas.
Maria Luiza Galvão Cortez Guimarães (Control):Formada em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), tem experiência na Controladoria do município há 04 anos.
Fonte: ASSECOM

Currais Novos vence “Dia do Desafio” com 90% de participação, maior índice do RN


Currais Novos venceu a disputa do “Dia do Desafio” 2015 contra a cidade elsalvadorenha de La Unión, com um índice de participação de 90% da população (38.386 pessoas atendidas) contra 0,35% da cidade caribenha. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (02) pelo SESC Nacional no site http://diadodesafio.com.br/. Participando pela segunda vez do “Dia D”, Currais Novos obteve 81,22% de participação no ano passado, e em 2015 superou o índice tendo a maior participação do Rio Grande do Norte, com 90%. Caicó teve 77,23% de mobilização e Mossoró 54,55%. “Uma grande alegria e a certeza que fizemos nosso trabalho para conquistar esse prêmio”, disse o prefeito Vilton Cunha. O vice-prefeito e secretário municipal de saúde, João Gustavo, afirmou que essa conquista reflete o empenho de todos os profissionais envolvidos nas ações e principalmente na participação popular. “Tivemos uma excelente participação e isso mostra o quanto os currais-novenses estão buscando a melhoria na qualidade de vida”, comentou.
O “Dia do Desafio” aconteceu em todo o Continente Americano na última quarta-feira (27) com o objetivo de incentivar a prática de exercícios e atividades físicas. Com a conquista, o município conquista o título de “Cidade Qualidade de Vida”.
Fonte: ASSECOM

Uma nova opção brasileira para tratamento contra o autismo

A gaúcha Daiene Queiroz Engel, 32 anos, já estava habituada ao silêncio do filho, Breno, oito anos. O garoto é autista e pouco falava. Era uma palavra aqui, outra ali. Frases inteiras, somente algumas, e mesmo assim sobre assuntos que lhe interessavam muito. No sítio onde mora com o filho Fernando Henrique, seis anos, nas proximidades de Porto Alegre, Estela Maris Souto, 47 anos, via o menino inquieto repetir o hábito de esfregar as mãos dia após dia, numa rotina angustiante. O garoto recebeu o diagnóstico de autismo quando tinha pouco mais de dois anos. Uma substância em teste por pesquisadores brasileiros, no entanto, mudou a vida das duas crianças, de mais 21, e a de seus pais durante alguns meses. Sintomas evidentes da doença, como a pouca interação social e o atraso na fala, foram bastante reduzidos. Breno de repente pronunciou frases inteiras e repetiu a palavra mamãe e papai outras tantas. Daiene se emocionou. Fernando Henrique parou de esfregar as mãos e finalmente conseguiu ficar sentado, mais tranquilo. E Estela se surpreendeu.

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no filho Fernando Henrique. O menino ficou mais concentrado

A responsável por esses benefícios é a proteína GRP, envolvida no processo de digestão. Seu potencial no tratamento do autismo foi descoberto meio que por acaso. Ela vinha sendo objeto de estudo no Hospital de Clínicas de Porto Alegre como um possível recurso terapêutico contra o câncer, mas os pesquisadores observaram que o composto tinha impacto também no sistema nervoso. “Chamou-me a atenção o fato de que existem áreas do sistema nervoso que também possuem concentrações elevadas de receptores para ligarem GRP”, disse o médico Gilberto Schwartsmann, chefe do Serviço de Oncologia do hospital gaúcho. “Estes receptores têm como função a indução de mecanismos de memória associada a experiências afetivas”, explica.

O raciocínio foi o de que se houvesse o mau funcionamento destes receptores, poderia haver o surgimento de sintomas de doenças afetivas. Um teste em cobaias provou que a hipótese estava certa. “O bloqueio do estímulo pelo GRP nas áreas de retenção de memórias de experiências afetivas produzia um quadro de isolamento social e afetivo muito semelhante ao que pode ser observado em muitas doenças afetivas, incluindo o autismo”, diz Gilberto Schwartsmann. A constatação foi a senha que os cientistas precisavam para continuar na linha de estudo. Desta vez, fazendo o contrário: fornecendo doses adequadas de GRP. Nos animais que receberam a substância, houve a atenuação dos sintomas.


Os médicos Gilberto (de terno) e Rudimar lideram a pesquisa para a criação da droga. Daiene se emocionou porque o filho, Breno, falou mais enquanto estava sendo medicado

Os testes em crianças começaram há cerca de três anos. Foram envolvidos 23 pacientes, divididos em três estudos distintos, que tiveram duração de alguns meses cada um. Os garotos Breno e Fernando Henrique foram dois dos participantes. As conclusões são bem animadoras. “Tenho 24 anos de neuropediatria e esta substância foi a que melhor atuou em autismo”, diz o médico Rudimar Riesgo, chefe da Unidade de Neuropediatria do HC de Porto Alegre. “As respostas foram extraordinárias em alguns pacientes. E de uma forma geral, houve melhora na irritabilidade, na hiperatividade, nos movimentos repetitivos que costumam ocorrer nos casos de autismo e na linguagem”, completa.

Nos planos dos pesquisadores bra­sileiros está a expansão do estudo para um número maior de crianças, possivelmente em uma pesquisa multicêntrica — os métodos são usados por diferentes profissionais de diferentes instituições. “Se todos obtiverem os mesmos resultados, a eficácia do GRP ficará definitivamente confirmada”, afirma Riesgo.

Os cientistas submeteram pedido de patente no Brasil e a órgãos internacionais. Embora vários laboratórios tenham manifestado interesse no desenvolvimento da droga, os pesquisadores dão preferência ao laboratório brasileiro Cristália, com quem mantêm alguns projetos e empresa com a qual já iniciaram conversas a respeito da promessa nacional contra o autismo.



Fonte: istoe.com.br

Google Apresenta Software Brasileiro Usado Por Estudantes Com Deficiência Na Fala Em Evento Mundial



O projeto da rede municipal de ensino de Recife (PE), que permitirá a alunos com deficiência na fala se comunicar em sala de aula, por meio do Livox, é uma das tendências em tecnologia inclusiva, que será apresentada na conferência mundial Google I/O. O evento, que acontece hoje (28), nos Estados Unidos, exibirá a história do estudante, personagem do piloto da ação, Jonathan Lins, de 17 anos, bem como de Carlos Pereira, que desenvolveu o software especialmente para sua filha, Clara Pereira, de sete anos.

Estudante do 5º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal do Engenho do Meio, Grande Recife, Jonathan não fala e tem severas limitações motoras e cognitivas. Há um ano, o jovem toca a tela de um tablet com o Livox instalado, que recebeu da Secretaria de Educação do munícipio, para expressar suas emoções, necessidades e desejos de se alimentar e tomar banho, por exemplo, entre outras coisas. O software contém um catálogo de 20 mil imagens que podem ser utilizadas em conjunto com textos e também permite o acesso a atividades culturais, como filmes, desenhos e músicas. Por meio dessa tecnologia, Jonathan consegue aprender a ler e adquirir vocabulário, bem como estudar matemática, em uma rotina diária de sala de aula, acompanhado por professores e colegas. Até 2016, o projeto pretende beneficiar outros cinco mil estudantes com o acesso ao Livox para educação e convívio social.

De acordo com a mãe de Jonathan, Ginny Giuliana, o software melhorou o convívio do filho com as pessoas, pois antes a comunicação se restringia aos parentes próximos, por meio de sinais criados no contexto familiar. “Hoje meu filho consegue se expressar e dizer o que ele quer para mais pessoas. Com isso, o círculo de amizade dele aumentou. Jonathan leva o Livox para todo lugar que vai”, explica Ginny, que trabalha como coordenadora de uma autoescola.

O caráter inovador do projeto que promove inclusão social e acesso à educação de pessoas com e sem deficiências despertou o interesse de executivos do Google, nos Estados Unidos. Uma equipe americana foi à Recife para produzir um documentário sobre o Livox, que será exibido na conferência anual da empresa. “A ideia é mostrar um bom exemplo de como as tecnologias do Google estão sendo usadas para melhorar a vida das pessoas”, explica Carlos Pereira, que também é CEO da empresa Agora Eu Consigo Tecnologias de Inclusão Social, focada soluções para viabilizar a inclusão social de pessoas com deficiências no convívio familiar e social.

Algoritmo inteligente

O Livox (Liberdade em Voz Alta) é baseado em algoritmos inteligentes, com destaque para o IntelliTouch, que identifica e se ajusta a diferentes graus de deficiência motora, cognitiva e visual, sendo capaz de corrigir o toque impreciso na tela do tablet da pessoa com deficiência ao selecionar uma imagem ou palavra do aplicativo. O teclado virtual da ferramenta fala automaticamente por comando de voz palavras ou frases que estão sendo digitadas, o que tornar possível a comunicação do usuário com outras pessoas. O software permite a criação de pranchas com imagens personalizadas e o compartilhamento do conteúdo entre tablets com a ferramenta instalada.

A decisão de criar o Livox em 2011 atendeu a uma necessidade de superar as dificuldades de comunicação do pai Carlos Pereira com a sua filha Clara Pereira, portadora de paralisia cerebral em decorrência de parto e a primeira criança brasileira a fazer tratamento com células-troncos, em 2009, na China. Antes, a comunicação com a garota era feita por meio de um catálogo de “falas”, ditas em voz alta quando selecionadas por ela. No caminho até achar uma solução viável, o analista de sistemas pediu auxílio a desenvolvedores internacionais para criar uma solução em português que promovesse autonomia à Clara, mas não conseguiu, e implantou uma clínica de fisioterapia no Recife, onde reside e da qual ainda é diretor, para beneficiar sua filha e a população local, com apoio de investidores estrangeiros.

O Livox foi eleito o melhor aplicativo de inclusão social do mundo pela Organização das Nações Unidas (ONU) e a inovação tecnológica de maior impacto em 2014 pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Atualmente, se comunica em 25 idiomas e atende 10 mil usuários pelo mundo, entre famílias e instituições de assistência, como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). A ferramenta é o objeto de estudo científico na área de cabeça e pescoço e UTI do Hospital das Clínicas, em São Paulo, o maior da América Latina.


Fonte: segs.com.br

Barcas são reprovadas no quesito acessibilidade

Comissão da Alerj constatou que apenas uma das embarcações é adequadas de receber cadeirantes

Rio – A pouco mais de um ano para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, os transportes públicos já começam a ser reprovados no quesito acessibilidade. A Comissão da Pessoa com Deficiência da Alerj constatou nesta quinta-feira, durante vistoria às barcas que fazem a travessia na Baía de Guanabara, que apenas uma, a Pão de Açúcar, tem condições adequadas de receber cadeirantes e pessoas com limitações motoras. A frota da CCR conta com 25 embarcações, 16 catamarãs e 9 barcas tradicionais.

A vice-diretora da comissão, deputada Tania Rodrigues (PDT), que é cadeirante, contou que os funcionários da CCR não têm treinamento adequado. Além disso, segundo ela, há outros problemas, como altura das bilheterias, falta de espaço específico para o deficiente e ausência de coletes salva-vidas com fácil acesso aos cadeirantes: “Eles não oferecem a infraestrutura para o cadeirante exercer o direito de ir e vir de forma independente.”

A CCR Barcas informou que “desenvolve grupos de trabalho com o objetivo de aperfeiçoar a adaptação dos espaços, eliminando integralmente todo tipo de obstáculo”. Afirmou ainda que “está disposta a reavaliar a atual estrutura e realizar as melhorias”.

Fonte: O Dia

Claudia Werneck, da Escola de Gente, lança livro infantil em nove formatos

Em 1993, a jornalista Claudia Wernecklançou um livro-reportagem sobre Síndrome de Down e recebeu de volta 3.000 cartas de famílias desesperadas atrás de ajuda, algo que transformou profunda e definitivamente a percepção daquela mulher sobre a necessidade de se falar em inclusão. Hoje, o tema está em toda parte. Há leis sobre acessibilidade, conselhos, regras, mas o país continua discriminando, diz ela. "Pessoas com deficiência não são detalhes da natureza, mas parte intrínseca dessa natureza", afirma, em entrevista à Época, diante do florido jardim de sua casa, na Barra da Tijuca, no Rio. Claudia é fundadora da Escola de Gente, uma ONG que vem colecionando prêmios e reconhecimento internacionais ao se dedicar a transformar políticas públicas em políticas públicas inclusivas. Seu mais recente e inovador projeto é o livro infantil Sonhos do Dia, o primeiro do país publicado em nove formatos permitindo sua leitura por todas as crianças.

Os nove formatos são resultado de uma combinação de linguagem e tecnologia. Além do livro impresso, há o exemplar em alto relevo e braile, a versão falada em CDs e DVDs, com e sem audiodescrição - necessária para pessoas que não enxergam. O livro também foi realizado em CD no formato Daisy, que permite fazer anotações e sublinhar trechos. Transformado em filme, a história infantil em forma de animação com audiodescrição, legenda em português, além da trilha sonora, atende diversas necessidades, cegos, surdos e analfabetos. O filme traduzido para libras se torna acessível a quem não escuta nem lê em português.

O projeto inclui uma instalação interativa no Centro Cultural do Banco do Brasil, do Rio, que será inaugurada dia 5 de junho, para que as crianças possam experimentar - por cinco dias - as diversas formas de ler e conhecer uma história. Escritora com mais de 14 livros publicados, e 250 mil exemplares vendidos, Claudia Werneck acredita no poder dos sonhos e da comunicação desde que sonhou e conseguiu falar com astronautas por carta, aos 12 anos. Abaixo, cenas dessa entrevista à ÉPOCA.

ÉPOCA - Um livro em nove formatos é um projeto caro. Quanto tempo um sonho desse demora para virar realidade?
Claudia Werneck - Isso é o sonho de uma vida, da minha e do meu marido que é meu editor e o único do país especializado em formatos acessíveis. Estamos falando de um projeto que envolve técnica, paixão, uma curiosidade enorme e muita força para romper barreiras. Nós pensamos em fazer livros acessíveis desde 1993 e já estamos vislumbrando um novo formato para o próximo livro: letra ampliada para crianças com baixa visão. Pensamos também num livro com linguagem simples, o mais complicado de todos porque não se fala muito nisso no Brasil. Eu vi na Europa, sobretudo na Alemanha: livro com falas curtas para pessoas com deficiência intelectual. Por que não? Cada formato exige uma sensibilidade, uma inteligência e um percepção específicas. É um projeto caro sim, não tem dinheiro para o folder, por exemplo. Falta dinheiro pra tudo. O que queremos é um único formato que atenda todas as crianças. Uma aventura que exige pesquisa porque uma coisa é acessibilidade para adulto, outra para criança. O Brasil ainda não percebe todo o valor da criança e não estou falando de governo, empresas e mídia não. É a família, toda e qualquer família porque o olhar adulto sobre a criança ainda é muito descontextualizado, não leva em conta mesmo o que é direito da criança. Essa discussão sobre maioridade penal toda errada é levar ao extremo um problema disfarçado no dia a dia com amor e cuidado. A pessoa cuida, ama, leva para vacinar, mas não reconhece o papel da criança.

ÉPOCA – A senhora está falando de uma falsa comunicação entre adultos e crianças?
Claudia – Só há comunicação quando as pessoas que se comunicam se percebem como tendo o mesmo valor, e isso não acontece quando alguém com deficiência conversa com alguém sem deficiência, por exemplo. É como se a pessoa com deficiência fosse um ser humano de menor valor, porque lhe faltaria algo, estaria eternamente em desvantagem. O mesmo acontece entre adultos e crianças. A criança pode receber carinho de sua família e, ao mesmo tempo, ser desrespeitada porque as pessoas a sua volta já cresceram e ela está em fase de desenvolvimento, e isso se reflete na comunicação intergeracional. A criança precisa, sim, da proteção integral do adulto, mas traz em si um valor humano inteiro, pronto, inquestionável. Para algumas pessoas é mais fácil desrespeitar uma criança do que um adulto. Nunca parei para estudar muito isso, mas quer um exemplo? Já reparou como as pessoas se sentem livres para tocar um bebê quando acabam de conhecê-lo? Você não faz isso com um adulto. Muitos argumentam que é carinho. Tá bem, mas você não tem afeto com aquela criança que muitas vezes acabou de conhecer para ficar tocando no corpo dela, mesmo que seja para fazer carinho. Tem homem que acha um absurdo bater em mulher, mas bate na filha, que é uma mulher pequena......não consigo entender isso. Concorda que é estranho? Por isso, refletir sobre os Direitos da Criança na perspectiva da acessibilidade e do direito à comunicação é um debate novo. É um tema pouco conhecido, um arcabouço teórico que sequer está sistematizado no universo dos Direitos das Crianças. Nesse livro, eu peço que o leitor ajude a espalhar a notícia de que ele existe também para quem não vê. É uma tentativa de responsabilizar uma criança pela outra. Se eu gero na criança que enxerga o compromisso de avisar à criança que não enxerga que o conteúdo do livro está em outras mídias, eu crio um vínculo de proteção mútua. A acessibilidade não é apenas um instrumento para a garantia de direitos, é um direito por si só. Um direito relacionado com o direito à vida porque só está vivo no planeta hoje quem tem algum nível de acessibilidade. Isolado, o ser humano morre em vários sentidos.

ÉPOCA – Propostas inclusivas são sempre bandeiras de pessoas idealistas e teimosas o suficiente para levá-las adiante, o que é uma carga difícil de carregar. Além do mais, são propostas que nunca despertam interesse comercial. Como a senhora supera essas dificuldades?
Claudia – É muito difícil mesmo. Muito raro ter interesse das livrarias ou das editoras num livro em sete formatos acessíveis. É muito caro, tanto que esse livro, quando foi editado pela primeira vez em 2001, teve apoio via Lei Rouanet, com patrocínio da White Martins. Essa versão ampliada tem patrocínio de novo da White e do Criança Esperança, porque os outros parceiros não entram com dinheiro. Esse é um trabalho que precisa de parcerias institucionais fortes, ou não anda. Eu procuro juntar todos em torno disso, mas não dá para fazer sem incentivo. Só que a gente faz de qualquer jeito (ri).

ÉPOCA – O alto custo não torna um projeto de acessibilidade inacessível?
Claudia – Te pergunto 'quanto custa não discriminar?' Se eu faço um livro só impresso em tinta, eu sei exatamente o preço da discriminação. O X a mais do livro que não discrimina não é o "a mais", mas o certo porque estamos no mundo do "X a menos". Quanto custa discriminar uma pessoa surda num vídeo sobre doenças sexualmente transmissíveis? Custa o preço de um vídeo executado sem um tradutor para libras. O mesmo vale para um panfleto de interesse maior que não seja elaborado em braile. Sou radical nesse ponto. Um livro impresso é um livro que discrimina. O desafio é calcular quanto custa não discriminar. Você pensa que se eu entrasse com esse projeto de um livro em sete formatos num edital eu ganharia? Nunca. As pessoas fogem, não entendem a utilidade disso. A minha organização, Escola de Gente, lida com ineditismo, gera emprego, em todo o Brasil, mas precisa de parceiros que acreditem nessa força, algo especial e muito difícil. Em meu livro "Ninguém mais vai ser bonzinho", de 1997, eu falo que na sociedade inclusiva – uma proposta da ONU de 1990 (Toda pessoa tem direito de contribuir com seu talento para o bem comum) - seremos todos cúmplices, por mais diferentes que as pessoas pareçam. Por isso estar no lugar do bonzinho me chateia. Esse projeto nasceu do meu trabalho jornalístico, em cima de um tema de interesse público, que trata do futuro do país, tão importante quanto qualquer escândalo ou notícia sobre o Orçamento. O esforço é muito grande mas há muita dificuldade para incluir esse tema no debate corrente por isso sigo testando estratégias. A Tatá (Tatá Werneck, atriz), minha filha, criou um grupo de teatro na escola em 2003. Eu e meu marido damos oficina para formação de mídias acessíveis nas favelas, inclusive com noções de audiodescrição para quem não enxerga. Tento tudo que posso e sempre focada na juventude porque os jovens são os melhores agentes de transformação embora meu público seja a criança. Os jovens são pediatras que dão plantão, pedagogos recém-formados, terão filhos e saberão educar melhor.

ÉPOCA – O que a senhora espera desse livro em nove formatos?
Claudia – Este livro avança no debate. Claro que a tendência não é inviabilizar o livro. Quero que todos juntos pensem soluções. Existem formatos totalmente desconhecidos do público como o formato DAISY. Um folder no formato DAISY num CD não é caro. O problema é que, ao pensar inclusão, você altera os tempos. Se tem uma foto, é preciso descrevê-la. O tempo da comunicação da acessibilidade é incompatível com os tempos atuais. Somos cada vez mais impulsionados para um tempo em que os mais rápidos são melhores. Quero mostrar que todas as formas de se expressar são legítimas. No entanto, não existe um encontro para esse intercâmbio no Brasil. Acessibilidade não é para as pessoas com deficiência acessarem o saber dos não-deficientes. É uma troca. As reflexões sobre sustentabilidade e saídas para o planeta não darão certo porque ignoram as perspectivas de uma população enorme que tem um saber que não entra na busca dessas novas soluções. Ninguém está discutindo, por exemplo, num sistema de prevenção de desastres com avisos sonoros, como educar a população para avisar uma pessoa surda que o barulho está no ar. Se não fizerem isso, não adianta. Acessibilidade envolve também mudança de atitude e expansão de consciência, é o principal instrumento de garantia de Direitos Humanos. Não é um favor aos deficientes. A sociedade inclusiva é revolucionária porque não procura botar para dentro quem está fora, ela reconhece todos como seres de igual valor. A sociedade hoje se pauta por discriminação em todos os pontos de vista e não se dá conta disso.

ÉPOCA – A senhora se sentiu discriminada por abraçar uma causa sem ser deficiente nem ter filhos deficientes?
Claudia – Totalmente. A primeira resistência veio da própria classe jornalística que dizia que pena que você abandonou o Jornalismo. Quer dizer que pode ter jornalista de esporte, de gastronomia mas não de inclusão? E isso foi doído porque a minha sensação era “agora que eu estou entendendo o que é ser jornalista”, agora que eu estou testando os limites da minha profissão, dizem que não sou mais jornalista? Jornalista também é agente da história. Em 1993, quando recebi 3.000 cartas por causa do meu primeiro livro, sobre Síndrome de Down, envolvendo minha família toda. A primeira dor veio da minha classe. Depois virei objeto estranho para todas as classes. Para os educadores, eu era só uma jornalista. Para os médicos, eu também era só uma jornalista. Eu vivi a exclusão de uma causa e hoje em dia a discriminação é porque eu não sou deficiente. Muitos deficientes gostam do lema "Nada sobre nós sem nós", mas eu posso ser a ponte e eu tenho o direito de me interessar por qualquer causa. As pessoas tendem a achar que a pessoa só tem credibilidade para lutar por uma causa se ela for a causa. Acabou que hoje eu tenho um sobrinho com deficiência, falo disso com naturalidade, mas eu não entrei nessa causa por causa do meu sobrinho, ele é apenas mais uma prova de que a deficiência faz parte da humanidade e eu quis contar isso para todo mundo, era um tema desconhecido e mudou toda a nossa vida. A proposta de inclusão vem sendo sempre adiada como se fosse algo voltado só para aquela família azarada. Formar crianças com a mentalidade da acessibilidade é dar vez a um novo modelo de sociedade com pessoas mais livres e mais responsáveis.

Fonte: Revista Época

Pai e filho superam grave deficiência e se tornam atletas de triatlo juntos


O Fantástico contou a história de um pai e de um filho. Um pai que lutou para que o filho viesse ao mundo mesmo sabendo que ele sofria de uma grave deficiência. Um pai que faz questão de mostrar para todo mundo que o que ele pode fazer, o filho pode pelo menos acompanhar.

“Em toda corrida ou algum momento difícil da corrida eu sempre lembrava das pernas dele para me dar mais forças para mim naquela hora de dificuldade, na hora do desconforto”, relembra Neves.

José Rosa das Neves é praticante de triatlo. É do filho Elkier que vêm a energia e a vontade para correr. O rapaz tem 22 anos, mas seu corpo tem o tamanho do de uma criança. É um dos efeitos da mielomeningocele. A doença afeta a coluna, os braços, as pernas, a fala, a respiração, o cérebro e deixa o Elkier totalmente dependente de ajuda.

Toda manhã, em uma casa simples na grande Curitiba, o Luís Iran, irmão de 16 anos, é quem cuida de tudo enquanto o pai trabalha. A mãe dos meninos não mora mais com eles. Durante anos, a vida do Elkier foi limitada as paredes, até que, um dia, o Neves viu que não precisava ser assim: o filho podia participar da sua maior paixão.

Fantástico: Você juntou duas coisas que você ama.

José Rosa das Neves, praticante de triatlo: É, o meu filho e o esporte. Porque muitas vezes eu deixei ele em casa pra ir correr. Não via a hora de terminar a corrida pra voltar pra casa mostrar um troféu pra ele, uma medalha pra ele. Sempre quis isso.

Mas surgiram as dificuldades... “Eu desempregado na época. Fiquei 18 meses desempregados para poder cuidar deles”, conta Neves.

Como levar o Elkier na água na prova de natação? E no trajeto com bicicleta? Um a um, os problemas foram superados. Eles ganharam um barco inflável e um carrinho especial, e começaram a treinar nas ruas do bairro. O filho mais novo decidiu seguir os passos do pai. Virou atleta.

Em 2013, Neves e os dois filhos completaram a primeira prova juntos.

Fantástico: Você sentiu alguma diferença no comportamento dele?

José Rosa das Neves: Dá uma diferença grande porque o mundo dele era uma cama, um sofá, quatro paredes e uma televisão. Quando nós passávamos em frente ao público que tinha no local, que o pessoal aplaudia, ele ficava muito empolgado.

No meio de tantos competidores, lá está a família Neves. Eles chegam bem cedinho para a segunda etapa do campeonato de triatlo, em Brasília. “É uma força de superação que até me emociona. Mais é muita superação. É uma coisa muito bacana de ver. O pai que dando a maior força pro filho. Isso é tudo de bom”, elogia uma atleta.

Mesmo puxando o bote com o filho, o Neves consegue nadar junto com os outros competidores.

Na primeira transição, nnguém pode ajudar o Neves, senão ele pode ser desclassificado. Mesmo com o carrinho, ele manda muito bem! A equipe do Fantástico de moto tem que acelerar pra pegar ele.

O Neves checa se está tudo bem com o filho. A última etapa é a troca da bicicleta pra corrida. O sorriso do filho dá força para seguir em frente.

Minutos antes da linha de chegada, o Luís Iran reencontra o pai e o irmão.

O pai e os dois filhos chegam juntos em mais um triatlo! Uma hora e quarenta e sete minutos: o tempo não importa. Para eles, é como uma vitória. “Precisamos desses exemplos mesmo, viu pai? Pra gente aprender a ser pai. Valeu, hein”, elogia um homem.

Fonte: Fantástico

Projeto Revista Falada, da Fundação Dorina, ganha versão digital

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A Fundação Dorina Nowill para Cegos divulga o lançamento oficial da nova versão da Revista Falada Fundação Dorina. A publicação segue um conceito pioneiro de publicação em áudio para o público com deficiência visual e existe desde 2007. Anteriormente, era distribuída em CDs aos leitores de todo o Brasil. A partir de agora, está disponível gratuitamente na internet, com novas edições publicadas todas as sextas-feiras.

A Revista Falada Fundação Dorina apresenta assuntos de todas as regiões do país relacionados à política, economia, sociedade e tecnologia, além de notícias sobre o universo da deficiência visual. O intuito é Informar para Incluir - promovendo às pessoas cegas ou com baixa visão o acesso à informação oferecendo bases para que elas exerçam seu papel de cidadãos. Em pesquisa recente realizada entre pessoas com deficiência visual de todo o Brasil, 69% delas citaram a internet como principal meio de comunicação onde buscam informações em seu dia-a-dia e com este novo canal a Fundação Dorina acredita que pessoas mais conscientes são pessoas mais aptas para lutar por seus direitos.

As editorias e temas abordados na revista semanal são: Fundação em Revista, com notícias sobre ações e projetos da Fundação Dorina; Fique Sabendo, com notícias sobre o mundo da deficiência visual; Cidadão em Ação, com informações para que a pessoa com deficiência visual lute pelos seus direitos e se aproprie deles; Você em Destaque, com mensagens dos leitores (tanto escritas quanto em áudio); Café no Estúdio, um espaço para entrevistas com pessoas ligadas ao mundo da deficiência visual; e Happy Hour, editoria de entretenimento com abordagens variadas e possui seis subeditorias que se intercalam.

A publicação pioneira surgiu como breves informes anexos à edição da Revista Veja Falada e, com a repercussão, em 2012, se tornou uma revista com vinhetas próprias e editorias diversas. O material era distribuído apenas em CD, com alcance limitado. Ao ser disponibilizada na plataforma digital todos aqueles que tiverem internet e interesse poderão acessá-la. A Revista Falada Fundação Dorina é um projeto patrocinado pela L'Occitane, parceira da insti tuição desde 2013, sempre com foco em produtos, livros e recursos em áudio.

O site do projeto foi desenvolvido pela Agência Espiral Interativa, agência responsável pelo portal Vida Mais Livre.

Fonte: Segs

Maioria dos pais não adota criança com deficiência



A adoção de crianças com deficiência é restrita por grande número de famílias. De acordo com a assistente social da Laramara - instituição especializada em deficiência visual e um centro de referência na América Latina no desenvolvimento e na pesquisa nesta área, Vera Pereira, o Cadastro de Adoção tem por objetivo de auxiliar os pretendentes à adoção, aproximando-os do adotado. Mesmo sendo grande o número de pessoas que fazem restrição, existe um grau de satisfação muito grande da família quando adota uma criança com deficiência. Muitas dessas família já têm filhos biológicos e o que se observa é a questão de fazer o bem a essas crianças. Para a assistente social, falta informação para as famílias candidatas à adoção de crianças com deficiência.

Quem quiser mais informações sobre adoção de crianças com deficiência, pode buscar a Laramara - Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual, que funciona em São Paulo, no bairro da Barra Funda, à Rua Conselheiro Lotero, 3318 e o telefone para contato é (11) 3660-6465 e o endereço eletrônico é laramara@laramara.org.br. O email é verapereira.ss@laramara.org.br.

Uma das medidas implementadas pelo governo para aproximar os dois grupos foi a aprovação da Lei 12.955/14, que estabelece prioridade de tramitação judicial aos processos de adoção envolvendo crianças ou adolescentes com deficiência ou doença crônica. Acompanhe esta entrevista no programa Revista Brasília sobre o assunto, com o jornalista Valter Lima, na Rádio Nacional de Brasília.

Fonte: Rádio EBC