quarta-feira, 18 de abril de 2012

Peço Desculpas pelo atraso mas o desejo de saúde, felicidade e sucesso nas suas vidas é o mesmo. 

HOJE E SEMPRE.

01/04 - Marinalva Martins (Presidenta da CDL)
06/04 - Marilene da Silva Oliveira (Associada)
06/04 - Rádio Ouro Branco
08/06 - Renata (Voluntária da ACDF)
10/04 - Fátima Othon (APADEVIS)
10/04 - Marizete da Silva (Associada)
11/04 - Eliara Sandrine (Associada)
11/04 - Judenildo Kelly (Presidente da TV COM/Univ.)
14/04 - José Alves da Silva (Associado)
14/04 - D. Sílvia Jatobá (Esposa de Siderley da Sidy's)
15/04 - Herick (Associado)
17/04 - Damião Vicente (Associado)
18/04 - João Batista (Associado)  

De todos que fazem a ACDF
1001 Felicidades...

Maioria das vagas para pessoas com deficiência é operacional

Ainda são poucas as ofertas de trabalho para pessoas com deficiência em cargos de liderança. Segundo levantamento feito pelo site de carreira Vagas.com.br a partir de seu banco de dados, os postos de trabalho para pessoas com necessidades especiais se restringem a cargos operacionais, auxiliares e técnicos em 80% dos casos. Das oportunidades disponíveis para esses profissionais, apenas 3% são para cargos de coordenação, gerência ou direção, aponta a pesquisa.

No banco geral de oportunidades do site, há 29% de posições para níveis operacionais, auxiliares e técnicos. Neste mesmo banco, só 14% de vagas são destinados aos coordenadores, gerentes, supervisores e diretores. Dos 60 milhões de currículos cadastrados no site, cerca de 27 mil são portadores de deficiência. A pesquisa usou informação de 1.700 empresas.

Empresas não pagam R$ 18 bilhões a pessoas com deficiência
Falta humanização das empresas na aplicação da lei de cotas
Primeira dificuldade é frequentar a escola, diz cadeirante

Segundo Luís Testa, gerente de vendas da Vagas Tecnologia, este levantamento mostra que há ainda uma discrepância entre as ofertas oferecidas para pessoas com deficiência e demais públicos. E revela também que algumas empresas estão utilizando a Lei de Cotas para preencher seus cargos operacionais.

”Mas as empresas também sofrem com a falta de qualificação dos portadores de deficiência, um dos motivos para não oferecerem mais vagas estratégicas a esse público”, explica Testa.

Entre os currículos cadastrados de pessoas com essas características, 6% possuem superior completo e apenas 0,9% frequentam algum curso de pós-graduação, mestrado ou doutorado.

O levantamento também comparou o nível de exigência de escolaridade para vagas gerais e exclusivas para pessoas com deficiência veiculadas no site Vagas.com.br. No banco geral de vagas, 66% das oportunidades são para candidatos com curso superior completo ou em andamento. No caso dos profissionais com deficiência, há 32% de postos para candidatos com superior completo ou em andamento.

“Ainda há desequilíbrio nestas oportunidades. As empresas podem ajudar a investir mais nesse público e oferecer novas vagas para eles. Os profissionais também precisam continuar aprimorando sua carreira para que este quadro se reverta logo”, diz Testa.

Fonte: http://oglobo.globo.com

Por que a terminologia “pessoas com deficiência”?

Caro leitor,
O artigo abaixo foi escrito pela jornalista Maria Isabel da Silva.

Grande parte da sociedade, que não possui familiaridade ou não atua na área da deficiência, promovendo a cidadania e inclusão social, utiliza o termo “portadoras de deficiência” ou “portadoras de necessidades especiais” para designar alguém com deficiência.

Na maioria das vezes, desconhece-se que o uso de determinada terminologia pode reforçar a segregação e a exclusão. Cabe esclarecer que o termo “portadores” implica em algo que se “porta”, que é possível se desvencilhar tão logo se queira ou chegue-se a um destino. Remete, ainda, a algo temporário, como portar um talão de cheques, portar um documento ou ser portador de uma doença.

A deficiência, na maioria das vezes, é algo permanente, não cabendo o termo “portadores”. Além disso, quando se rotula alguém como “portador de deficiência”, nota-se que a deficiência passa a ser “a marca” principal da pessoa, em detrimento de sua condição humana.

Uso correto da terminologia sobre o tema deficiência
Mídia e deficiência: Quando utilizarão a terminologia correta?
Jornalistas da Revista ISTO É confundem deficiência com doença

Até a década de 1980, a sociedade utilizava termos como “aleijado”, “defeituoso”, “incapacitado”, “inválido”… Passou-se a utilizar o termo “deficientes”, por influência do Ano Internacional e da Década das Pessoas Deficientes, estabelecido pela ONU, apenas a partir de 1981. Em meados dos anos 1980, entraram em uso as expressões “pessoa portadora de deficiência” e “portadores de deficiência”. Por volta da metade da década de 1990, a terminologia utilizada passou a ser “pessoas com deficiência”, que permanece até hoje.

A diferença entre esta e as anteriores é simples: ressalta-se a pessoa à frente de sua deficiência. Ressalta-se e valoriza-se a pessoa, acima de tudo, independentemente de suas condições físicas, sensoriais ou intelectuais. Também em um determinado período acreditava-se como correto o termo “especiais” e sua derivação “pessoas com necessidades especiais”. “Necessidades especiais” quem não as tem, tendo ou não deficiência? Essa terminologia veio na esteira das necessidades educacionais especiais de algumas crianças com deficiência, passando a ser utilizada em todas as circunstâncias, fora do ambiente escolar.

Não se rotula a pessoa pela sua característica física, visual, auditiva ou intelectual, mas reforça-se o indivíduo acima de suas restrições. A construção de uma verdadeira sociedade inclusiva passa também pelo cuidado com a linguagem. Na linguagem se expressa, voluntária ou involuntariamente, o respeito ou a discriminação em relação às pessoas com deficiência. Por isso, vamos sempre nos lembrar que a pessoa com deficiência antes de ter deficiência é, acima de tudo e simplesmente: pessoa.

Referência: http://www.prograd.uff.br/