Ainda são poucas as ofertas de trabalho para pessoas com deficiência em cargos de liderança. Segundo levantamento feito pelo site de carreira Vagas.com.br a partir de seu banco de dados, os postos de trabalho para pessoas com necessidades especiais se restringem a cargos operacionais, auxiliares e técnicos em 80% dos casos. Das oportunidades disponíveis para esses profissionais, apenas 3% são para cargos de coordenação, gerência ou direção, aponta a pesquisa.
No banco geral de oportunidades do site, há 29% de posições para níveis operacionais, auxiliares e técnicos. Neste mesmo banco, só 14% de vagas são destinados aos coordenadores, gerentes, supervisores e diretores. Dos 60 milhões de currículos cadastrados no site, cerca de 27 mil são portadores de deficiência. A pesquisa usou informação de 1.700 empresas.
Empresas não pagam R$ 18 bilhões a pessoas com deficiência
Falta humanização das empresas na aplicação da lei de cotas
Primeira dificuldade é frequentar a escola, diz cadeirante
Segundo Luís Testa, gerente de vendas da Vagas Tecnologia, este levantamento mostra que há ainda uma discrepância entre as ofertas oferecidas para pessoas com deficiência e demais públicos. E revela também que algumas empresas estão utilizando a Lei de Cotas para preencher seus cargos operacionais.
”Mas as empresas também sofrem com a falta de qualificação dos portadores de deficiência, um dos motivos para não oferecerem mais vagas estratégicas a esse público”, explica Testa.
Entre os currículos cadastrados de pessoas com essas características, 6% possuem superior completo e apenas 0,9% frequentam algum curso de pós-graduação, mestrado ou doutorado.
O levantamento também comparou o nível de exigência de escolaridade para vagas gerais e exclusivas para pessoas com deficiência veiculadas no site Vagas.com.br. No banco geral de vagas, 66% das oportunidades são para candidatos com curso superior completo ou em andamento. No caso dos profissionais com deficiência, há 32% de postos para candidatos com superior completo ou em andamento.
“Ainda há desequilíbrio nestas oportunidades. As empresas podem ajudar a investir mais nesse público e oferecer novas vagas para eles. Os profissionais também precisam continuar aprimorando sua carreira para que este quadro se reverta logo”, diz Testa.
Fonte: http://oglobo.globo.com
No banco geral de oportunidades do site, há 29% de posições para níveis operacionais, auxiliares e técnicos. Neste mesmo banco, só 14% de vagas são destinados aos coordenadores, gerentes, supervisores e diretores. Dos 60 milhões de currículos cadastrados no site, cerca de 27 mil são portadores de deficiência. A pesquisa usou informação de 1.700 empresas.
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Segundo Luís Testa, gerente de vendas da Vagas Tecnologia, este levantamento mostra que há ainda uma discrepância entre as ofertas oferecidas para pessoas com deficiência e demais públicos. E revela também que algumas empresas estão utilizando a Lei de Cotas para preencher seus cargos operacionais.
”Mas as empresas também sofrem com a falta de qualificação dos portadores de deficiência, um dos motivos para não oferecerem mais vagas estratégicas a esse público”, explica Testa.
Entre os currículos cadastrados de pessoas com essas características, 6% possuem superior completo e apenas 0,9% frequentam algum curso de pós-graduação, mestrado ou doutorado.
O levantamento também comparou o nível de exigência de escolaridade para vagas gerais e exclusivas para pessoas com deficiência veiculadas no site Vagas.com.br. No banco geral de vagas, 66% das oportunidades são para candidatos com curso superior completo ou em andamento. No caso dos profissionais com deficiência, há 32% de postos para candidatos com superior completo ou em andamento.
“Ainda há desequilíbrio nestas oportunidades. As empresas podem ajudar a investir mais nesse público e oferecer novas vagas para eles. Os profissionais também precisam continuar aprimorando sua carreira para que este quadro se reverta logo”, diz Testa.
Fonte: http://oglobo.globo.com
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