Com sete projetos aprovados, o Rio Grande do Norte ficou em primeiro
lugar no Nordeste e quinto no Brasil no Edital SENAI SESI de Inovação
2013, atrás apenas do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Minas
Gerais.
O Sistema FIERN inscreveu dez projetos no Edital, sete através do SENAI
(Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e três pelo SESI (Serviço
Social da Indústria). Destes, o SENAI aprovou quatro e o SESI os três
que apresentou. Os sete projetos aprovados representam investimentos de
R$ 2 milhões e 629 mil.
O Edital SENAI SESI de Inovação tem como objetivo incentivar o
desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores para a
indústria nacional. Beneficia empresas do setor industrial – incluindo
microempreendedores, empresas de pequeno porte e empresas incubadas –
dando suporte técnico e financeiro, por meio dos Centros de Tecnologia
do SENAI e unidades do SESI, para o desenvolvimento de projetos com
ênfase em inovação tecnológica e social.
O representante regional do Edital no Rio Grande do Norte, Benilton
Nunes, do SENAI-RN, ressalta que o momento nacional propicia e incentiva
a inovação. “Além disso, o Governo Federal está oferecendo uma série de
oportunidades, o que mudou a realidade para o micro e pequeno
empresário”.
Segundo Benilton Nunes, antes existia a percepção de que a participação
nesses editais e criação de novos processos ou novos produtos fossem
restritas às empresas grandes ou multinacionais, mas as micro, pequenas e
médias também podem participar.
Ele explica que a constância nos investimentos feitos e a evolução na
capacidade técnica, além do nível de concorrência elevado, foram fatores
determinantes para que o Rio Grande do Norte figurasse na primeira
colocação na região. “O nível dos projetos apresentados foram muito
bons, cada vez mais ligados à demanda do mercado. Embora sejam empresas
pequenas, elas não apresentam mais projetos de inovação, mas, linhas de
pesquisas de inovação”, destacou.
Para o representante regional do Edital no Rio Grande do Norte, os
projetos vão complementando aquele foco estratégico que a empresa tem
para inovação. “Então, percebe-se que há toda uma linha de pesquisa de
inovação e esse é um processo muito interessante e gratificante”.
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