A acessibilidade pode fazer parte de sua vida, mesmo sem possuir uma deficiência, e sem perder a elegância
“Deficiência e eficiência todas as pessoas têm. Tenho eficiências que muitas pessoas não têm, e uma deficiência que é visível. Então sinto a responsabilidade e a necessidade de ser um exemplo” Fernando Fernandes.
Este é um ótimo pensamento para começar o post de hoje. Você, algum dia, já quebrou um braço? Uma perna? Precisou subir escadas de muletas, por exemplo? Ou ainda precisou de ajuda para chegar a algum lugar?
Pois é, a acessibilidade não deve ser vista e pensada só para as pessoas com deficiência.
Ela precisa estar dentro de cada um de nós. Porque nunca se sabe, não é verdade? Primeiro passo: não exclua ninguém, a não ser o preconceito.
Vamos as dicas para que o dia-a-dia fique “sem barreiras”
1. Espaço: as dificuldades de se locomover pela casa são evidentes, em especial quando os cômodos são pequenos e sobrecarregados. Dessa forma, priorize o espaço do quarto do cadeirante e use de todos os artifícios para otimizá-lo.
2. Móveis: tudo precisa ser planejado em função da mobilidade do usuário, por isso prefira encostar os móveis nas paredes e deixar o espaço central livre para circulação. Quanto aos itens mobiliários, prefira peças que tenham cantos arredondados para evitar colisões dolorosas.
3. Revestimento: use pisos antiderrapantes para revestir o chão e evite as peças polidas.
O banheiro não deve perder a beleza e o design só porque precisa ter acessibilidade.
4. Tudo ao alcance das mãos: a decoração precisa deixar tudo acessível ao cadeirante, o que justifica a necessidade de algumas adaptações. A altura máxima de alcance é de 1,35 m, por isso os objetos não podem estar guardados em prateleiras altas. A cama deve apresentar a mesma altura da cadeira de rodas e a escrivaninha necessita de algumas mudanças que permitam o encaixe perfeito, com alcance manual frontal.
5. Adaptações: instale as tomadas numa altura entre 60 a 75 cm do chão. O tamanho do cômodo e até mesmo do corredor de acesso precisa levar em conta o giro da cadeira para não criar dificuldades na locomoção do deficiente físico. Mantenha o banheiro o mais próximo possível do quarto, apostando em todos os ajustes que facilitam a vida. A instalação das barras para apoio é fundamental, tal como aderir móveis mais baixos.
Perceba que bacana esta cozinha adaptada para os cadeirantes. Muita gente que é ou vira cadeirante precisa da cozinha para sobreviver.
6. Personalização: na hora de decorar, procure valorizar as preferências do cadeirante para eleger um estilo ou tema em especial. Assim, o espaço acaba se transformando em um ambiente mais aconchegante e charmoso.
“Lembre-se que a deficiência não pode e não deve excluir ninguém, de nada; e muito menos, impedi-la de viver a vida plenamente”.
Grande abraço!
Fonte: Portobello
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