A crise financeira que afeta o Brasil também respinga no Rio Grande do Norte. Segundo o secretário de tributação, André Horta, o estado perdeu uma média de R$ 70 milhões de repasses federais, nos meses de janeiro e fevereiro, por causa da situação do país.
Para driblar a condição, o comércio levou até o governador Robinson Faria algumas sugestões. “Uma das nossas reivindicações era a questão do querosene de avião, e que o governo, inteligentemente, acatou. Com certeza vai trazer mais turistas para o Rio Grande do Norte, ganhando todo mundo. Na hora que vem mais turista para o RN, o turista gasta mais. Então se gasta mais, a gente vende mais e se recolhe mais imposto”, explica Afrânio Miranda, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Norte (FCDL) em entrevista ao Jornal 96.
As Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDL) do estado também buscam inovar. “Nesse momento difícil, a gente tem que fazer alguma coisa diferente. A FCDL está levantando uma bandeira para que as pessoas do RN comprem dentro da sua região, dentro do estado. O cidadão potiguar precisa saber que o ICMS no seu município, se você compra na sua cidade, na hora que é distribuído o ICMS no estado, ele é distribuído de acordo com o que você gera na sua cidade”, esclarece Afrânio.
O presidente da FCDL explica que as compras na internet fora do estado prejudicam a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), e o pregão eletrônico é o maior vilão.
“É justo para o Rio Grande do Norte a gente fazer pregão eletrônico e competir com o mundo todo, com o Brasil inteiro? Então eu acredito que a gente tem que dá prioridade ao pregão presencial. A gente tem que proteger as empresas locais, se não vai acabar! E se acabar, quem vai recolher o ICMS do estado? Ninguém! E o estado vai pagar como a sua folha de pagamento? Como vai investir nas secretarias?”, pondera o presidente da FCDL.
Fonte: No minuto
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