quarta-feira, 15 de abril de 2015

Mara Gabrilli denuncia demora na entrega de cadeira de rodas pelo SUS

audiencia

Durante audiência pública realizada na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, na tarde desta terça-feira (14/4), a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP) denunciou a longa espera para que uma pessoa com deficiência receba uma cadeira de rodas pelo SUS, no estado de São Paulo: 1 ano e 8 meses.

O dado faz parte do relatório de conclusão da terceira edição do Cadê Você? – projeto, promovido pelo Instituto Mara Gabrilli (IMG), que, desde 2010, já localizou e atendeu mais de mil pessoas com deficiência na periferia de São Paulo.

Assista ao vídeo da fala da deputada Mara Gabrilli: http://youtu.be/NcZAgzGy96I

Relatório de Atividades Cadê Você? – Terceira Edição
  • 1 ano e 8 meses é o tempo médio de espera por uma cadeira de rodas pelo SUS
  • 72,6% é o índice de desemprego dos atendidos – considerando pessoas com mais de 14 anos, idade mínima para atuar como aprendiz.
  • 60,2% dependem exclusivamente do transporte público
  • 74% não pratica esporte
  • 45% não realiza nenhuma atividade cultural
  • R$ 526,00 é a renda média familiar per capita
A audiência pública, realizada a pedido dos deputados Eduardo Barbosa (PSDB-MG) e Otávio Leite (PSDB-RJ) para debater o programa Viver sem Limite, contou com a participação do Secretário Nacional de Promoção Dos Direitos Da Pessoa Com Deficiência, Antonio José Ferreira, e do presidente do CONADE, Flávio Henrique de Souza.A deputada também questionou a efetividade do programa Viver sem Limite, lançado em novembro de 2011 com a promessa de investir 7,6 bilhões até o final de 2014.

“Estamos patinando, sem sair do lugar. Por mais de uma vez, questionei o Governo sobre o quanto foi, de fato, investido pelo Programa Viver sem Limite. Até hoje, não tive resposta. Demorar um ano e oito meses para entregar uma cadeira de rodas básica, significa manter essa pessoa na cama, sem produzir. Precisamos avançar e sair desse mundo escuro que as pessoas com deficiência ainda vivem no Brasil”, afirmou a deputada.

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