sexta-feira, 12 de junho de 2015

Comissão propõe guia para produção audiovisual acessível


A audiodescrição é um dos itens indicados para se conseguir acessibilidade em produções audiovisuais

Professores universitários, legendistas, tradutores intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e audiodescritores – alguns deles com deficiência sensorial – reuniram-se na semana passada e formaram uma comissão que vai elaborar um guia sobre a acessibilidade em produções audiovisuais. O encontro, realizado durante o Seminário de Tradução Audiovisual (TAV) e Acessibilidade, na Universidade de Brasília (UnB), contou com apoio do Instituto de Letras da instituição.

Durante os dias de trabalho, a comissão estabeleceu as bases e critérios que nortearão os itens do documento que será elaborado por grupos formados por cada especialidade. A comissão voltará a se encontrar em 20 dias para discussão e elaboração do texto final.

Para Sylvia Bahiense Nave, coordenadora-geral de Desenvolvimento Sustentável do Audiovisual da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (SAV/MinC), que orientou a equipe sobre as demandas do setor, o guia será de grande importância para estabelecer critérios de excelência em acessibilidade nas produções audiovisuais a serem apoiadas por órgãos ligados ao Governo Federal. “Os produtores terão, assim, um documento no qual se basear para promover a acessibilidade e inclusão de forma eficiente ao público com deficiência visual e auditiva”, afirmou.

O seminário foi uma continuação das discussões do 1º Encontro Latino-Americano de Audiodescrição e Legendas, que reuniu profissionais das áreas de acessibilidade e legendagem na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, nos dias 12 e 13 de março deste ano.

Fonte: Ministério da Cultura

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