
Hojaji disse ao G1 que o avaliador justificou a exclusão de Gabriel com o fato de uma experiência negativa do passado: “Olha, não é por nada, não. Acho que não vai dar certo com ele aqui. Ano passado, teve uma aluna e não deu certo”, disse. “São muitas crianças aqui, não dá pra dar atenção. O melhor é encontrar um lugar que a senhora possa entrar junto com ele na piscina”, concluiu.
“Na hora eu desfaleci, fiquei sem reação e com medo de meu filho perceber a situação. Não argumentei, talvez por conta disto”, desabafou a mãe de Gabriel no Facebook. “Se um serviço público de esportes é para todos, também tem que ser para quem tem Síndrome de Down. Se os locais não têm estrutura e recursos humanos, que se capacitem”. O site do Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães anuncia quatro piscinas pequenas usadas para aulas da comunidade, além de natação para pessoas com deficiência.
A Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo (SELJ) informou, em nota, enviada ao G1, que “prima pela inclusão social por meio do esporte e rechaça qualquer comportamento discriminatório por parte de seus colaboradores”. A secretaria informou ainda que o avaliador foi identificado e que “os acontecimentos no dia citado estão sendo apurados internamente para que as devidas providências sejam tomadas com o rigor inerente ao caso”.
G1
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