domingo, 22 de maio de 2016

Políticas públicas e o mecenato cultural em Currais Novos



No segundo dia da viagem ao Seridó, a equipe do Som Sem Plugs visitou a Casa de Cultura Popular de Currais Novos. A instituição é vinculada a Fundação José Augusto do Governo estadual e é um polo de promoção cultural na cidade há dez anos. Lá conversamos com o agente de cultura, Francinaldo Moura que falou sobre a atuação da casa.

Atualmente, a Casa de Cultura popular, está focada na promoção de projetos em várias áreas, passando pelas artes plásticas, música e festas populares. Francinaldo destaca que a cidade é muito bem servida de artistas e que a cidade é uma das que mais aprovas projetos de captação e financiamento cultural.

Para que as ações se realizem é necessário construir parcerias. Como é o caso da conexão entre a Casa de Cultura e a Fundação Municipal de Cultura, que é comandada atualmente por Manoel Neto. O gestor explicou que a Fundação atua mais no auxilio logístico e que existe uma atenção especial ao uso da cultura como instrumento de educação.




Mas quando as políticas públicas não são suficientes, entra em plano a vontade e a colaboração. Esse é o caso do legado de João Antônio para a cultura Currraisnovense. Conversamos com o artista plástico no Centro Avoante de Cultura, espaço que ele mesmo construiu ao longo de duas décadas.

O centro, inaugurado em 2011, recebe atividades de várias vertentes artísticas em seu anfiteatro encrustado em uma parte alta da cidade. São exposições, oficinas, peças, concertos e intervenções que fazem parte da agenda do centro, sempre aberto a novas propostas e se adequando as demandas.

João conta que este era um projeto que foi idealizado ainda no início dos anos 90 e que foi ganhando adesão e colaboração da comunidade ao longo do tempo. Apontado como um divisor de águas na cidade, João faz questão de ressaltar a ideia da partilha e da coletividade como eixo de desenvolvimento humano. “Em essência nós humanos somos o compartilhar e a arte é a alma de todos nós”, resume.

Além de conversar sobre o centro, João também contou sobre sua arte, sua compreensão sobre cultura e sua história de vida. Este material, assim como a visita à Casa de cultura, irá compor um mini documentário muito bem servido sobre a excursão ao Seridó.

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